Agora

O lixo do VAR erra porque é demasiadam­ente humano

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Canalha, tu é um verdadeiro canalha, canalha, tu é um verdadeiro canalha, você vive de trambique, deita na sopa e se atrapalha, olha aí, seu canalha... Alô, povão, agora é fé! Não faltam máximas para passar pano, minimizar e justificar os históricos, numerosos e reiterados erros de arbitragem pela condição humana dos árbitros.“o homem é falível.” “Errar é humano.” “Só erra quem apita.” E aí, ah, que bobos, veio o VAR para a tecnologia acabar com isso...

Esqueceram que é o homem em campo e suas honestidad­e e vaidade que decidem usar ou não a imagem captada pelo VAR. E são os homens (um só já não seria suficiente para fazer bobagem?) da cabine do VAR (que diziam

que era para trazer transparên­cia) que decidem quando chamar e o que dizer ao homem do apito de campo na conversa secreta escondida do público.

É humano enxergar camisa, grandeza, fator casa, como é humano resolver não enxergar, em imagens clarividen­tes, em HD, o pênalti escandalos­o que todo mundo viu na hora, sem necessidad­e de replay nem de nada. Tão humano quanto é humana a cena protagoniz­ada pelo juiz Virgílio, interpreta­do pelo Otávio Augusto, no humano “Boleiros” do genial Ugo Giorgetti.

Dizem que é melhor errar por ação do que por omissão. Assim, o VAR não tem dúvida e joga nas 11. Erra por ação, por omissão, por exceção de ação, por ousadia, por covardia e até, acredito, por erro de interpreta­ção.

Antes, o apito errava porque “errar é humano”, o “juiz é humano”... Agora? Também. Eles “erram” porque são demasiadam­ente humanos. A diferença é que acabou a ilusão e a ingenuidad­e do público de que o “erro” foi cometido porque não viram.

O VAR é um lixo humano! Com o agravante de matar a alma do jogo e com a ilusão de que alguns erros são simplesmen­te erros. Essa culpa, vocês são testemunha­s, eu também não carrego!

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Nelson Rodrigues: “Muitas vezes é a falta de caráter que decide uma partida. Não se faz literatura, política e futebol com bons sentimento­s”.

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca! Libertador­es É inegável que a Libertador­es é a prioridade tanto para o Grêmio (que está perto também da decisão da Copa do Brasil) quanto para o Palmeiras (vivo ainda no Brasileirã­o) e os fatores campo, torcida e futebol exibido no pós-copa América conferem um ligeiro favoritism­o aos gaúchos no jogo de ida. Palpite: Grêmio 1 x 0 Palmeiras. Sofre, Fiel! Da série “tudo é mais sofrido”, o corinthian­o que já via o seu time superfavor­ito e vislumbrav­a uma teta gigantesca à Mulher Melão até as semifinais da Sul-americana encontrará, quinta, um Fluminense bem menos frágil após a previsível demissão de Fernando Diniz, esse gênio incompreen­dido que deixou o time na degola.

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