Cartões viram tormento no setor defensivo do Peixe
Zagueiros acumulam 4 vermelhos e 27 amarelos, mais que nos anos anteriores
Em 2 dos 3 últimos jogos fora de casa, o Santos teve de lidar com problemas causados por expulsões prematuras de um de seus zagueiros: Veríssimo, contra o Botafogo, e Gustavo Henrique, diante do Cruzeiro. O excesso de cartões recebidos pelos defensores ligou o alerta na Vila Belmiro.
O estilo de jogo de Jorge Sampaoli, que atua com a defesa alta, colabora para que os números sejam aumentados, já que constantemente a zaga santista é pega em profundidade ou situações que precisa parar a jogada. Juntos, os quatro zagueiros utilizados pelo argentino somam 27 amarelos e quatro vermelhos na temporada, marca muito superior à dos últimos três anos.
Em 2018, sem Aguilar e com David Braz entre o quarteto que mais atuava, a zaga do Peixe somou 20 amarelos e apenas um vermelho a essa altura do Campeonato Brasileiro.
Já nos dois anos anteriores, os números são bem mais baixos. Em 2017, com Braz, Veríssimo, Cléber Reis e Yuri —já que Gustavo Henrique e Luiz Felipe se recuperavam de graves lesões—, a equipe recebeu 17 amarelos e um vermelho até a 15ª rodada do Brasileirão. Na temporada anterior, foram 16 amarelos e um vermelho para o quarteto Gustavo Henrique, Luiz Felipe, David Braz e Lucas Veríssimo.
O ano de 2015 foi o que mais chegou perto dos números atuais de advertências: 25 amarelos e três vermelhos. A equipe começou o ano com Enderson Moreira no comando, passou pelas mãos do interino Marcelo Fernandes, que acabou campeão paulista, e depois, em julho, teve o início da segunda era Dorival Júnior, que duraria até 2017.
Dorival tinha um estilo parecido com o de Sampaoli em relação à linha defensiva alta. (UOL)