Prefeitura diz que haverá comum acordo
Apesar de os novos inquilinos terem ocupado o imóvel usado pelos idosos há 11 anos “sem qualquer tipo de aviso”, segundo alunos e professores voluntários ouvidos, a presidente da entidade, Aparecida Caprino, acredita que o espaço poderá ser compartilhado.
Uma reunião está marcada nesta sexta-feira entre as duas entidades para se chegar a uma solução pacífica. “Estamos tentando uma negociação”, afirma Aparecida.
A reportagem do falou rapidamente nesta quinta-feira, por telefone, com o gestor do projeto profissionalizante de costura. Ele se identificou apenas como Thiago. “Sim, o espaço será compartilhado. Nosso curso ocorrerá à noite; o deles, manhã e tarde”, disse.
Indagado como chegou ao local, o gestor afirmou que apresentou o projeto de revitalização ao gabinete do prefeito Bruno Covas (PSDB). “A praça toda estava abandonada e com invasões frequentes. Gostamos muito desse lugar”, diz, pedindo que a entrevista continuasse depois por conta de uma reunião. Depois, não atendeu mais as ligações. (EG)
A Prefeitura de São Paulo, gestão Bruno Covas (PSDB), diz, em nota, que o espaço de atividades citado pela reportagem “não será fechado, sendo usado em comum acordo com os idosos”.
Informa ainda que não há ação de despejo nem contrato para o uso do local. “Trata-se de um espaço público aberto à população”.
Nesse sentido, a administração regional concedeu autorização para a realização de curso profissionalizante de costura. O “projeto, de um munícipe, foi aprovado e está em andamento”.
Vale ressaltar que a praça “não possui termo de cooperação e o valor anual para sua manutenção é de cerca de R$ 30.647,00”. (EG)