Gastos devem chegar a R$ 70 milhões
O Museu Nacional, que pegou fogo há um ano no Rio de Janeiro, já tem uma previsão de reabertura: 2022. A intenção é permitir que o público entre ao menos em uma parte do palácio nesta data, para comemorar o bicentenário da independência do país.
A reconstrução vai começar pela fachada tombada e pelos telhados do edifício, que tem 201 anos. O projeto está sendo feito por uma empresa contratada pela UFRJ (universidade federal responsável pelo museu), e a estimativa é concluir a licitação e iniciar a obra ainda neste ano. Também serão contratados outros dois projetos —um da parte interna do edifício e outro museológico, sobre o que será exposto dentro do museu—, ambos geridos pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura). Mas esses devem demorar um pouco mais.
A ideia é que a nova área expositiva tenha quatro eixos: a história do prédio e da família real, a evolução da vida, a complexidade cultural (para a qual serão necessárias doações nacionais e internacionais) e os biomas brasileiros.
Já os laboratórios e a parte administrativa devem ficar fora do palácio. A UFRJ planeja construir um novo campus, batizado de Cavalariças, para abrigar os pesquisadores.
Eles serão acomodados em um terreno de 44.000 m² cedido pelo governo federal, próximo ao Maracanã (zona norte do Rio). O cercamento da área e a infraestrutura como as cisternas, por exemplo, já estão em processo de licitação, segundo a nova reitora da universidade, Denise Pires.
Também está nos planos um centro educacional para expor parte do acervo e receber escolas, o que poderia ser feito em poucos meses, mas não há verbas.
Todos esses projetos foram anunciados nesta quarta (28), em uma entrevista coletiva para marcar o primeiro ano da tragédia. “Precisamos mostrar para o mundo que estamos seguindo, que não perdemos a capacidade de produzir conhecimento”, repetiu o diretor do museu, Alexander Kellner. (Folha)
No total, a instituição calcula ter em torno de R$ 70 milhões para sua recuperação. Desse valor, R$ 16 milhões foram disponibilizados pelo Ministério da Educação para as obras emergenciais do prédio (reforço das paredes, teto provisório e contêineres) e para a elaboração dos três projetos
Edif ício histórico foi queimado em incêndio há um ano no Rio de Janeiro
(fachada, área interna e exposições).
Outros R$ 43 milhões devem vir de uma emenda parlamentar da bancada do RJ, prevista no Orçamento da União deste ano, e R$ 10 milhões do Ministério da Ciência para pesquisas, mas o museu diz que ainda aguarda a liberação desses recursos.
O restante veio de doações: R$ 390 mil de pessoas físicas e jurídicas, R$ 1 milhão do governo da Alemanha (prometeu até 1 milhão de euros, de acordo com as necessidades) e R$ 150 mil da agência britânica internacional British Council para intercâmbios. (Folha)
Um suspeito de furtar uma farmácia morreu após colidir seu veículo contra um poste na avenida do Estado com rua dos Patriotas, região do Ipiranga, zona sul de São Paulo, durante uma perseguição policial, na madrugada desta quarta-feira (28),de acordo com informações da Polícia Civil.
Policiais militares faziam o patrulhamento na região quando foram acionados para atender a uma ocorrência de furto a uma farmácia. Segundo a polícia, o homem fugiu do local em um Palio Weekend preto.
O veículo foi localizado nas proximidades da avenida Salim Farah Maluf e teve início a perseguição. Próximo à avenida Luiz Ignácio de Anhaia Melo, o suspeito perdeu o controle da direção e colidiu contra o poste, que ficou danificado.
O homem foi encaminhado ao Hospital do Ipiranga, mas não resistiu aos ferimentos. Foram requisitados exames ao IML (Instituto Médico Legal) e ao IC (Instituto de Criminalística). O caso vai ser investigado pela Polícia Civil. (MM)