Trabalhadores encontram 1.970 chances em feirões Julgamento de ex-militar tem regra definida
Sindicato e faculdade promovem mutirões para contratar profissionais na capital
Dois feirões de emprego estão oferecendo um total de 1.970 postos de trabalho e oportunidades de estágio em empresas de todas as regiões da capital hoje, amanhã e na segunda-feira. São chances para níveis médio e superior, em diversas áreas de atuação.
A faculdade Anhanguera oferece 1.170 vagas na Feira de Empregabilidade. O evento será em duas etapas e em dois campi diferentes, sempre das 9h às 20h. Na unidade Santana (zona norte), o mutirão será nesta quinta (29). Na segunda (2), o evento ocorrerá na Vila Mariana.
São oportunidades de emprego e estágio nas áreas da administração, recursos humanos, saúde e telemarketing, com salário a partir de R$ 1.088. Os interessados devem ter ao menos 18 anos e ensino médio completo.
Alunos da faculdade prestarão consultoria em recursos humanos para ajudar a fazer e enviar currículo. Também serão oferecidas orientações sobre o comportamento do trabalhador em entrevistas de emprego.
A Feira da Empregabilidade da Anhanguera oferece ainda cursos gratuitos de capacitação como assistente administrativo, coaching e mentoria, dinâmicas de entrevistas inteligentes e primeiros socorros.
Portaria e limpeza
Já o Siemaco-sp (sindicato da área de limpeza) promove o cadastramento de profissionais de nível básico. São 800 vagas para porteiro, recepcionista e auxiliar de limpeza. O salário inicial é de R$ 1.160, para auxiliar de limpeza, mais benefícios.
Os candidatos devem comparecer na sede do sindicato hoje e sexta-feira (30), sempre das 9h às 12h. As vagas são oferecidas pelo Grupo GPS, que de prestação de serviços para redes de supermercados com lojas em todas as regiões da capital paulista. Campus Vila Mariana, r. Afonso Celso, 235 (zona sul) A Anhanguera oferece postos de administração, recursos humanos, telemarketing e saúde
Ex-militares que cometeram crimes devem ser julgados por um colegiado competente. A decisão é do STM (Superior Tribunal Militar), que aceitou tese defendida pela AGU (Advocacia-geral da União). A intenção da advocacia é reforçar o princípio da hierarquia.
No caso, o STM definiu, por unanimidade, que exmilitar deve ser julgado por Conselhos de Justiça, que são ligados à Justiça Militar.
A competência dos colegiados vinha sendo discutida desde 1992, quando lei definiu que um juiz pode decidir sozinho sobre um casos de ex-militares, sem convocação do colegiado.
A ação que motivou a discussão era de um ex-militar acusado de praticar crime similar ao tráfico de drogas quando estava na ativa. Por causa das mudanças na lei, um juiz federal da Justiça Militar deixou de convocar os Conselhos de Justiça. Agora, somente estes órgãos julgarão ex-militares.
cristiane.gercina@grupofolha.com.br