Após chegada de reforços, clube tenta reduzir custos
O São Paulo trabalhou nas últimas semanas para reforçar a sua equipe —contratou Daniel Alves e Juanfran. Agora, o clube está de olho no sentido contrário.
A ideia do departamento de futebol é reduzir a folha salarial e melhorar a situação do seu caixa. Como as janelas de transferência para alguns dos principais mercados internacionais fecham em breve, jogadores do Tricolor paulista podem acertar as suas saídas do Morumbi nos próximos dias.
A ideia, porém, é segurar os atletas que são mais utilizados pelo técnico Cuca no Brasileiro. Por isso, a tendência é que nomes como o do lateral Reinaldo, que recebeu proposta de R$ 10 milhões do Al-ahli, da Arábia Saudita, permaneçam.
Fora dos planos de Cuca, o trio Jucilei, Bruno Peres e Júnior Tavares é prioridade para deixar o clube e aliviar a folha de pagamento.
Jovens promessas, como o goleiro Lucas Perri e o atacante Helinho, podem ser emprestados para ganhar experiência. O zagueiro Morato despertou o interesse do Benfica (POR) e o Tricolor aguarda uma oferta.
Já o meia-atacante Everton Felipe teve uma proposta do Sport, que fora recusada, e está na mira do Cruzeiro e de uma equipe da Turquia. O volante Willian Farias, pouco utilizado, interessou ao Coritiba, mas a negociação não andou.
Indicado por Cuca, o meia-atacante Calazans também pouco apareceu e é mais um que deve sair caso haja boa oferta. (UOL) LIBERTADORES O meia-atacante uruguaio Nicolás de La Cruz, do River Plate (ARG), recebeu voz de prisão nesta quarta (28), em Luque, no Paraguai. Ele está no país para a partida de volta das quartas da Libertadores, contra o Cerro Porteño (PAR). O atleta é acusado de agredir um policial durante partida do Liverpool (URU) contra o São Paulo, pela Libertadores sub-20, em 2016. Depois de prestar esclarecimentos na Corte de Justiça de Assunção, foi liberado para voltar ao hotel. O advogado do jogador ofereceu uma garantia de R$ 2 milhões para assegurar que seu cliente vai se apresentar à Justiça quando for chamado. A situação irritou o presidente do River, Rodolfo D’onofrio, que questionou como um caso parado desde 2016 é reaberto um dia antes antes de um jogo decisivo. A Justiça paraguaia alega que não foi possível intimá-lo antes porque o atleta voltou para o Uruguai após o jogo. (Folha)