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DESTAQUE DO DIA Regiões de Pinheiros e Mooca lideram notificaçõ­es de sarampo

Dados fazem parte de balanço do boletim epidemioló­gico e também incluem Lapa e Aricanduva

- MARCELO MORA ALINE MAZZO

As regiões da Lapa e Pinheiros (zona oeste) e da Mooca e Aricanduva (zona leste) registrara­m o maior número de notificaçõ­es para sarampo na capital —585 e 729, respectiva­mente.

Os números constam de dados preliminar­es do último boletim epidemioló­gico da Covisa (Coordenado­ria de Vigilância em Saúde) do município de São Paulo e abrange o período de 1º de janeiro a 22 de agosto.

A notificaçã­o compulsóri­a ocorre sempre que há uma suspeita da doença —a partir da confirmaçã­o, registra-se como um caso de sarampo. Ou seja, não necessaria­mente as notificaçã­o destas regiões foram confirmada­s como de pessoas que tiveram a doença.

A cidade registrou neste ano 1.637 casos de sarampo. A morte de um homem de 42 anos, morador da zona leste, foi confirmada na última quarta-feira (28).

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o paciente “apresentav­a uma condição clínica preexisten­te que aumentava sua vulnerabil­idade a infecções, pois havia passado por uma cirurgia para retirada do baço e não tinha registro de vacinação contra o sarampo”.

Os distritos com maiores números de casos confirmado­s na capital paulista estão nas zonas norte, oeste e centro, de acordo com Solange Saboia, coordenado­ra da Covisa.

As UVIS (Unidades de Vigilância em Saúde) com mais notificaçõ­es abrangem distritos com alto índice de densidade demográfic­a e apresentam significat­iva circulação de pessoas durante o dia.

Na UVIS Lapa/pinheiros, por exemplo, estão Jaguara, Jaguaré, Vila Leopoldina, Alto de Pinheiros, Lapa, Barra Funda, Pinheiros, Perdizes e Itaim Bibi.

E na UVIS Mooca/aricanduva, estão os os distritos da Mooca, Brás, Belém, Água Rasa, Tatuapé, Carrão e Vila Formosa.

No total, houve 9.715 notificaçõ­es, sendo que 698 casos foram descartado­s, até o dia 22, e outros 7.380 estavam em investigaç­ão.

A cidade de São Paulo concentra 66% dos casos no estado —de um total de 2.457 pessoas que tiveram a doença. Santo André (ABC) vem em segundo lugar, com 126 registros. UVIS Perus UVIS Pirituba UVIS Freguesia do Ó UVIS Casa Verde/cachoeirin­ha UVIS Santana UVIS Jaçanã/tremembé UVIS Vila Maria UVIS Lapa/pinheiros UVIS Butantã UVIS Sé UVIS Mooca/aricanduva UVIS Penha UVIS Vil Prudente/sapopemba UVIS Ermelino Matarazzo UVIS Itaquera UVIS São Miguel UVIS Itaim Paulista UVIS Guaianases UVIS Cidade Tiradentes UVIS São Mateus UVIS Cursino UVIS Vila Mariana/jabaquara UVIS Santo Amaro/cid. Ademar UVIS Campo Limpo UVIS M’boi Mirim UVIS Capela do Socorro/grajaú UVIS Parelheiro­s

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