Vacinação incompleta é motivo de preocupação
A maioria dos casos confirmados de sarampo na cidade de São Paulo encontra-se nas faixas etárias entre os 15 a 29 anos, com 805 no total, seguida pelos moradores entre 30 a 39 anos, com 255, de acordo com o último boletim epidemiológico da Covisa.
Segundo a coordenadora de Vigilância em Saúde, Solange Saboia, após realização de uma pesquisa dos históricos de vacinação na cidade, constatou-se que grande parte dos moradores destas faixas etárias está com a “vacinação incompleta” para sarampo.
“Ou seja, tomaram apenas uma dose da vacina, quando o recomendado são duas doses”, afirma. “Por isso, correm mais riscos de adquirir a doença”, diz.
Entre os paulistanos de 15 a 29 anos, a cobertura ficou em 41,4%, com pouco mais de 1,2 milhão de doses aplicadas, segundo balanço divulgado na quarta-feira.
Outra dado preocupante, também constatado em pesquisa, é que muitas famílias estão deixando as carteiras de vacinação de seus filhos incompletas para doenças infecciosas, como o sarampo.
“As famílias estão alegando medo da vacina e das reações da vacina para não imunizarem”, afirma.
Segundo Saboia, as regiões com menores números de notificações para a doença podem gerar uma sensação de falsa segurança. “Evitamos em falar em regiões, porque o morador pode achar que não há risco na dele. Mas as pessoas se locomovem pela cidade. Por isso, o melhor é se vacinar”, afirma. (MM) até 6 meses 7a11 meses