Agora

SECO PRA VOCÊ A verde Sociedade Esportiva Antipatia

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Casagrande, bom de tudo, definiu o Palmeiras como “time antipático”. Na mosca! ×

E depois ainda dizem que “ex-jogador não tem nível para ser jornalista esportivo”. Ora, eu tenho um suado diploma profission­al, mas não precisava e ninguém precisa. Basta conhecer bem do assunto. Jornalismo não é medicina, direito, odontologi­a, engenharia...

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Mas me formei mesmo foi lendo as deliciosas e emprestada­s Revista do Esporte e A Gazeta Esportiva, ouvindo neuroticam­ente as rádios Bandeirant­es, Tupi, Gazeta e Nacional do Rio e vendo televisão nas casas de dois vizinhos “ricos” de Muzambinho. Mais tarde, aprendi a ser jornalista profission­al, “e dos bão”, sem sair do estúdio.

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Mas sexta-feira saí e, montado em um drone gigante, sobrevoei o CT do Palmeiras, a bela “Masmorra Mal-humorada” do time mais caro e mais antipático do futebol da América do Sul. Lá embaixo rolava o fechado treino-apronto para pegar o forte Flamengo no Rio.

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Com Felipão “de guarda”, vi um time titular totalmente perdido e mal escalado. O goleiro era justamente o Antipático, que já tinha tomado 1 a 0. Na zaga, os soturnos Azedume, Sofrimento, Enjoamento e o ala Nervosia. No meio-campo, Teimoso, Caçador, Desmatador e Riliento. E no ataque os matadores Ríspido e Estúpido.

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Bola para lá, bola para cá e a coisa não fluía. Felipão, esbravejan­do, resolveu mudar tudo. Dispensou roupeiro triste, facultativ­o com febre, assessoria infeliz, massagista com sono, trocou de juiz e escalou o goleiraço Sorriso com a camisa titular. Na zaga, entrou com os craques Alegria, Sucesso, Bondade e Respeito. O meio-campo, aguerrido para marcar o forte Flamengo, estava formado com Chico Educação, Roberto Amizade, Dito União e Zé Tranquilid­ade. Na cabeça do ataque, os implacávei­s Tonho Bom Humor e Ademir da Paz.

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Foram 45 minutos e deu 7 a 1 de virada para o novo time titular! Experiente, Felipão, o mal-humorado vencedor na vida, finalmente voltou a sorrir. Bom sinal! Cuidado, Flamengo! Que dê Palmeiras até no título e que Felipão volte a ser como era e como é o Muricy, um ranzinza engraçado e não um engraçado odiento que manda repórteres “para o inferno”.

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E você, Felipão, está no ápice do “ranzizismo doentio” e nunca mais pode mandar repórteres lá para o “fundão quente”. Sorria, Felipão, no frigir dos ovos Deus te abraçou e te transformo­u em um nome top no mundo com notável e profícua passagem pelo futebol com suas milionária­s e justas remuneraçõ­es.

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Já perdeu quatro títulos em 2019, falta o Brasileiri­nho que, se ganhar, será um “Jogos Abertos do Interior” com grife como prêmio de consolação. Muito pouco para uma Academia com nobres acadêmicos, mas sem presidente à altura.

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E relaxe, Felipão, seu 7 a 1 jamais será esquecido, escondido, relevado, deixado para escanteio ou camuflado por amigos da imprensa. Enquanto isso estude tática, o seu ponto fraco, e mande seus chineses, sua antipatia e o Deyverson embora.

Os rubro-negros Luís Carlos, Liminha e Cesar Maluco A seleção, de César e Jairzinho, se preparava para a Copa da Alemanha No “Golaço”, da Rede Mulher, acompanhad­o de Maíra, sua filha César puxa a fila do fortíssimo Palmeiras dos anos 70 Ao lado de Brandão, César protesta durante um jogo do Palmeiras César, no início dos anos 60 e em 2018. Mudou muito?

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