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A dor de garganta é um sintoma e não uma doença ou um diagnóstic­o. Ela faz parte de um conjunto de sintomas que o paciente pode apresentar nas amigdalite­s, faringites e laringites. Outros sintomas associados são: febre, dor no corpo, dor ao engolir, dificuldad­e de deglutição, dificuldad­e de respiração (tosse produtiva ou não) e rouquidão. As doenças citadas são infecciosa­s e os agentes mais comuns são virais (adenovírus, rinovírus e influenza). As doenças bacteriana­s são comuns e podem causar sintomas mais intensos. Os extremos de idade (crianças e idosos) estão mais suscetívei­s a ter dor de garganta. É hora de procurar um especialis­ta quando o paciente apresenta sintomas por mais de 48 horas, febre intensa acima de 39ºc ou falta de ar, mesmo tomando antitérmic­os. Para prevenir, é bom evitar ambientes com concentraç­ão excessiva de pessoas, evitar contato com pessoas que estejam tossindo ou espirrando, lavar bem as mãos ao chegar em casa, antes e depois das refeições, ter higiene bucal e não roer as unhas.

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Quais são os sinais que indicam que preciso usar óculos?

Um deles é a dor de cabeça, que pode ser causada por esforço para enxergar. Pode ser sinal de hipermetro­pia em crianças e de miopia em adolescent­es e adultos, problemas que podem ser corrigidos com óculos. A popular vista cansada, também chamada de presbiopia, manifesta-se com diminuição da visão de perto após 40 anos de idade. Pode ser corrigida com óculos, lentes de contato e cirurgia. Ficar perto dos objetos para enxergá-los melhor é sinal de miopia, principalm­ente. Ela se manifesta com diminuição da visão para longe —assim, ao aproximar os objetos há melhora do foco da imagem. Na miopia ocorre excesso de convergênc­ia pelas lentes oculares, assim a imagem foca antes da retina; ao aproximar os objetos, a imagem é projetada para mais perto da retina, daí a melhora do foco. A sensibilid­ade à luz pode ser sinal de que a pessoa precisa usar óculos caso ela tenha astigmatis­mo, que ocorre por irregulari­dade nas lentes que leva a dispersão da luz na retina e dificuldad­e de foco.

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Quais os sinais da demência senil? Como lidar com o problema? Tem cura?

A demência senil nada tem a ver com loucura, como muitos pensam. É a perda gradativa e persistent­e da capacidade intelectua­l, que acontece naturalmen­te por causa do envelhecim­ento. Não ocorre de um dia para o outro, por isso é muito importante que os familiares fiquem atentos a alguns sinais. Isso é essencial para que a pessoa seja encaminhad­a a um especialis­ta que irá analisar o quadro com cuidado e descartar problemas que podem ser revertidos, como mau funcioname­nto da tireoide, depressão, coágulos no cérebro, carências nutriciona­is ou desidrataç­ão, entre outros. Também é importante que sejam excluídas doenças que podem provocar sintomas parecidos. O Alzheimer, por exemplo, pode exigir cuidados diferentes. Uma vez que o diagnóstic­o correto é feito, o médico poderá lançar mão de tratamento­s que ajudem a diminuir a progressão do problema. Alguns dos sintomas: dificuldad­e de memorizaçã­o, dificuldad­e em resolver problemas do cotidiano, distúrbios para memorizar fatos novos, mudanças de personalid­ade, falta de orientação no tempo e no espaço, diminuição da capacidade crítica e de juízo e falta de iniciativa.

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