Agora

Pontos de táxis ainda Homens atacam restaurant­e em SP têm 51 kms de vagas

Na era dos aplicativo­s de celular, taxistas admitem menor relevância dos espaços, mas celebram vínculo de confiança local

- FABRÍCIO LOBEL

Al Janiah contrata refugiados árabes e promove eventos da cultura palestina

Na tarde da última sexta-feira (30), o taxista Clóvis Coelho, 44 anos, aguardava seu próximo passageiro com o carro estacionad­o num ponto de táxi em Perdizes. O telefone do ponto estava dentro de uma caixa metálica trancada com cadeado há dias. “Não adianta, ele não toca”, explica Clóvis.

Enquanto isso, sua atenção estava voltada para o celular aberto em um aplicativo de transporte que logo lhe traria novo cliente.

Clóvis é um dos cerca de 40 mil taxistas paulistano­s a conviverem com uma nova lógica de embarque de passageiro­s que tende a diminuir a relevância dos pontos fixos espalhados em SP.

Um levantamen­to inédito da Prefeitura de São Paulo, feito a pedido da reportagem, mostra que a cidade tem mais de 2.300 pontos de táxis que ocupam um total de 51 km de faixas de vias. A distância equivale, por exemplo, a uma fila de vagas ocupando toda a marginal Pinheiros, Tietê e parte da rodovia Ayrton Senna até o acesso à rodovia Helio Smidt. Em número de vagas, os táxis têm 25% do espaço dedicado à Zona Azul.

Segundo especialis­tas, o uso desse espaço público deve ser debatido diante da maior pressão de pedestres por mais espaço e das novas formas de transporte.

Taxistas, por sua vez, dividem-se entre os que veem os pontos cada vez mais ociosos e os que defendem sua permanênci­a, como última fronteira de resistênci­a ao avanço dos aplicativo­s de transporte.

Os pontos de táxi variam de tamanho: desde os muito pequenos dedicados a apenas um veículo, como o que fica em frente à UBS do Parque Císper, na zona leste, ao gigantesco ponto do Terminal Rodoviário do Tietê, que ocupa mais de 500 metros e pode abrigar 103 veículos.

Mais da metade dos pontos de táxis comportam três veículos, ocupando cerca de 15 metros. Segundo a base de dados da prefeitura, a Sé é a região paulistana com o maior número de pontos. Na periferia, a concentraç­ão dos pontos é gradativam­ente menor. Em Perus, por exemplo, são apenas três pontos.

De acordo com a pesquisa Origem e Destino do Metrô, entre 2007 e 2017, houve aumento de 24% no número de viagens de táxi, segundo a companhia, impulsiona­das por aplicativo­s de celular dedicados também aos táxis. (Folha)

Um grupo lançou bomba de gás lacrimogên­eo e spray de pimenta em um restaurant­e palestino em São Paulo na madrugada deste domingo (1). O caso aconteceu no Al Janiah, no centro, bar e restaurant­e onde trabalham refugiados árabes.

Um vídeo da câmera de segurança do local mostrou o momento em que três homens se aproximam do restaurant­e. Um deles, de boné Maria de Lourdes da Silva Miranda Aos 85, viúva. Cemitério Jardim do Pêssego, rua Iososuke Okave, 911, Itaquera, São Paulo (SP). MATZEIVA Isaac Levy Quarta (4), às 11h, Cemitério Israelita do Butantã - setor O - quadra 345A sepultura 20. e camiseta estampada com a bandeira do estado de São Paulo, lança um objeto para dentro do local e bate a porta. As pessoas que estavam na frente do restaurant­e saem de perto, e um dos homens lança um jato de spray no ar. Enquanto os clientes tentavam sair do local, outro homem atira uma bomba de gás, e o grupo vai embora. Só então as pessoas conseguem sai. Ninguém ficou ferido. A Polícia Militar informou que não foi chamada. A administra­ção da casa, no entanto, diz que a corporação não atendeu aos chamados de clientes pelo 190. (Folha)

Um caminhonei­ro foi preso no sábado (31), em Piracicaba (160 km de Sp),com 159,7 kg de maconha escondidos na carreta.

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Danilo Verpa/folhapress O taxista Clovis Coelho, 44 anos, confere o aplicativo no ponto em Perdizes (zona oeste)

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