Funcionário diz que é melhor não ir ao Carmo
Diante da suspensão de contratos, funcionários do parque do Carmo recomendaram, por telefone, que as pessoas “evitassem” ir ao local nesta semana ou até a situação ser resolvida.
Nesta segunda-feira (2), apesar dos galhos quebrados e da lama espalhada por conta da chuva de domingo, o parque ainda estava em ordem, relataram os funcionários. Mas, ao longo da semana, sem o retorno dos profissionais da zeladoria, a situação “vai ficar inviável”, disse um dos trabalhadores.
“Nós ficamos muito surpresos diante da grandiosidade dessa suspensão. Se os vigias e guardas pararem, não vamos nem ter como abrir os portões”, afirmou um dos funcionários, por telefone.
No parque da zona leste, os vigias e porteiros continuaram trabalhando nesta segunda-feira, mas a administração não afirmou se eles iriam ou não receber pelo dia trabalho, segundo um funcionário.
“Acho que o parque vai aguentar um ou dois dias, mas depois não sei como vai ser”, disse. (MC)
Uma ação conjunta da Receita Federal e da Prefeitura de São Paulo interditou um shopping popular na rua Barão de Ladário, no Brás (região central da capital paulista), além de aplicar R$ 12 milhões em multas, nesta segunda-feira (2).
A interdição ocorreu, segundo a gestão Bruno Covas (PSDB), por conta de irregularidades que infringem o Código de Obras e Edificações da cidade de São Paulo, que resultaram em 60 autuações, que renderam as multas milionárias.
Já a Receita Federal verificou a legalidade das mercadorias de 600 boxes que funcionam no local.
A Receita estima que durante a ação, que pode durar até três semanas, sejam apreendidas mil toneladas de mercadorias falsificadas, principalmente roupas e calçados, avaliadas em cerca R$ 500 milhões.
O shopping popular no Brás foi escolhido para a operação, batizada de Promitheia, pois é considerado um dos principais polos de comércio de mercadorias irregulares, oriundas de contrabando e falsificação.
“O nome da operação deriva do grego e faz alusão ao papel desempenhado atualmente pelo shopping no suprimento de mercadorias ilegais para toda uma rede de revenda pelo Brasil”, diz trecho de nota da receita.
O órgão federal afirmou que os boxes do shopping popular atuam tanto no varejo como no atacado, vendendo para comerciantes irregulares em todo o país.
A administração do Shopping 25 afirmou em nota que firmou um Termo de Ajuste de Conduta com a prefeitura, adotando medidas para atender às normas e exigências do governo. (AH)