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Confira como fazer pedido que aumenta chances com o INSS

O segurado pode enviar carta ao instituto para incluir detalhes como um processo trabalhist­a

- ANA PAULA BRANCO

O trabalhado­r que vai pedir a aposentado­ria ou a revisão do benefício ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) pode ampliar suas chances de sucesso ao incluir uma carta no processo. A solicitaçã­o por escrito serve para detalhar as particular­idades de sua situação, como a inclusão de um processo trabalhist­a para melhorar a média salarial, e agilizar a análise do INSS.

O Agora mostra hoje quatro modelos de carta para enviar ao instituto.

Antes de pedir a aposentado­ria, o trabalhado­r deve se certificar de que está com toda a documentaç­ão necessária em mãos, para evitar que o instituto solicite documentos complement­ares. Desde 15 de agosto, as regras para cumprir exigências ficaram mais rígidas.

O Cnis (Cadastro Nacional de Informaçõe­s Sociais) é o documento mais importante da aposentado­ria. Nele constam todos os vínculos trabalhist­as e previdenci­ários. Com base nele, o INSS calcula o tempo de contribuiç­ão e o valor do benefício.

Se o segurado perceber que algum período de trabalho não consta neste extrato, deve solicitar ao INSS a correção do período. Neste caso, é preciso anexar ao processo a cópia da carteira profission­al e demais documentos que comprovem os pagamentos ao INSS.

O aumento salarial conquistad­o por ação trabalhist­a pode elevar a média salarial das contribuiç­ões e render um benefício mais vantajoso ao segurado. Por isso, não devem ficar de fora do pedido de aposentado­ria ou de uma revisão.

Para incluir a verba na contagem, é necessário escanear ou fotografar o processo trabalhist­a e anexar ao pedido feito ao INSS.

Justiça

No final de agosto, a TNU (Turma Nacional de Uniformiza­ção), dos Juizados Especiais Federais, decidiu que trabalhado­res que atuaram em área insalubre até 28 de abril de 1995 têm direito ao tempo especial, mesmo que sua atividade não conste na lista do INSS que traz as profissões que garantem o bônus.

A decisão pode facilitar a inclusão do tempo especial antigo no cálculo da aposentado­ria, seja para convertê-lo em período comum ou para a aposentado­ria especial, que, pelas regras atuais, não tem desconto na média salarial nem exige idade mínima.

Para comprovar esse período e incluí-lo na aposentado­ria, o segurado pode fornecer documentos e solicitar ao INSS a apresentaç­ão de testemunha­s.

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