Metrô e CPTM testam liberação de catraca com o uso de celular
Sistema será testado durante 45 dias, mas, por enquanto, só uma passagem é vendida por vez
A SMT (Secretaria de Transportes Metropolitanos), do governo do estado, iniciou nesta terça-feira (3) um projeto-piloto que permite o usuário do metrô pagar passagem com o celular.
Um leitor de QR code (uma espécie de código de barras) está sendo testado em sete estações da capital.
O código pode ser comprado com cartão de crédito por meio de um aplicativo; cartão de débito, em totens instalados nas estações participantes do projeto-piloto; e com dinheiro, na bilheteria das estações.
Durante o período de testes, iniciado nesta terça e que vai até 18 de outubro, as sete estações receberam os totens e bloqueios com validadores para o QR code. São elas: Autódromo (linha 9-esmeralda), Tamanduateí (linha 10-turquesa), Dom Bosco (linha 11-coral), Aeroporto-guarulhos (linha 13-jade), São Judas (linha 1-azul), Paraíso (linha 1-azul e 2-verde) e Pedro 2º (linha 3-vermelha).
Após adquirir o código, seja a versão impressa (que nesse caso não é preciso encostar o celular no validador na catraca), nos totens de autoatendimento e nas bilheterias, ou a versão online pelo aplicativo, o passageiro deve aproximar o código dos leitores para as catracas serem liberadas.
Durante o período de testes só é possível adquirir um bilhete unitário por vez, para uso apenas no metrô e na CPTM, sem possibilidade de integração com ônibus.
O aplicativo Voud pode ser baixado em lojas virtuais de Android e IOS e só aceita CPFS válidos, seja para cartão de crédito ou para validar o cadastro.
A gestão João Doria recomenda, no entanto, que o QR code impresso seja utilizado em até 72 horas após a compra, para evitar que a impressão do código sofra danos —a limitação não é citada para quem vai usar o próprio celular para embarcar nos trens.
De acordo com a secretaria, o teste é feito em parceria com o CMT (Consórcio Metropolitano de Transportes) e não tem custo para o governo do estado.
A ideia da pasta é que o pagamento da tarifa com o QR code substitua futuramente a maior parte das compras de bilhete magnético unitário.
Nos primeiros 15 dias de testes as vendas ocorrerão das 9h às 16h e posteriormente durante todo o horário de operação. (com UOL) Exemplo: