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Seleção olímpica faz teste no Pacaembu contra a Colômbia Tite arma a seleção com Coutinho entre os atletas titulares

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Em 2007, depois de levar uma alfinetada do então técnico do Santos, Vanderlei Luxemburgo, eliminado pelo rival nas semifinais da Copa Libertador­es, Mano Menezes, treinador gremista, chamado de retranquei­ro, rebateu: “Saber se defender também é bonito”.

Dentro dos estereótip­os no futebol, a escola gaúcha de técnicos é vista muitas vezes como defensiva, adepta da força em detrimento da técnica.

Mas se é assim, como explicar os técnicos do Rio Grande do Sul dominarem a seleção brasileira, a mais vitoriosa na história das Copas? São 13 anos em sequência sob o comando de profission­ais do estado.

Depois da saída do carioca Carlos Alberto Parreira, em julho de 2006, Dunga (duas vezes), Mano Menezes, Luiz Felipe Scolari e Tite ocuparam o cargo.

Em 1969, quando o moral do futebol nacional era baixo após a eliminação na primeira fase da Copa da Inglaterra, foi um gaúcho de Alegrete quem restabelec­eu o futebol ofensivo da seleção brasileira: João Saldanha.

“É mais mito do que verdade [a existência de uma escola gaúcha de técnicos]”, diz Mano Menezes, que comandou a equipe nacional de 2010 a 2012. “Até mesmo entre os gaúchos, a maneira de armar as equipes é diferente. E mais: os próprios técnicos mudam ao longo de sua carreira.”

São 4.515 dias consecutiv­os que a seleção tem um gaúcho como treinador.

Na história oficial da equipe, iniciada em 1914, o estado teve o técnico em 6.978 dias. O Rio de Janeiro vem a seguir, com 6.760, embora tenham sido dez cariocas contra nove gaúchos.

“Quem assume a seleção não é pela certidão de nascimento, é pela capacidade. É uma coincidênc­ia. E olha que tem muito treinador gaúcho que poderia ter chegado e ainda pode chegar”, afirma Valdyr Espinosa, campeão mundial com o Grêmio em 1983 e referência de Renato Gaúcho, futuro aspirante ao cargo. (Folha) SUB-23 Com o são-paulino Antony e o corintiano Pedrinho como destaques, a seleção brasileira sub-23 entra em campo, às 21h30, no Pacaembu, para o amistoso contra a Colômbia. Dos convocados pelo técnico André Jardine, só Renan Lodi será desfalque, já que o jovem não foi liberado pelo Atlético de Madrid. Assim, Guilherme Arana assume a lateral esquerda da equipe olímpica. (Agências) AMISTOSOS No terceiro dia de treinos nos EUA, Tite mostrou qual deve ser o Brasil contra a Colômbia, na sexta (6), às 21h30. A formação tem a volta de Neymar e a permanênci­a de Philippe Coutinho, que terminou a Copa América questionad­o. A equipe terá Ederson; Daniel Alves, Marquinhos, Thiago Silva e Alex Sandro; Casemiro, Arthur e Coutinho; Richarliso­n, Neymar e Roberto Firmino. (UOL)

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Lucas Figueiredo - 3.set.19/cbf/divulgação O gaúcho Tite é o treinador da seleção brasileira de futebol desde 2016

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