Agora

‘Vou me reinventar como artista, as pessoas vão se surpreende­r’

- FABIANA SCHIAVON

minha carreira e negócios. Em maioria no palco há uma nova equipe.

Pode adiantar algo a respeito do repertório?

Minha ideia para essa nova turnê é diversidad­e musical. Quero caminhar por vários terrenos, sem perder a direção, preservand­o principalm­ente qualidade musical. Não podem faltar os grandes hits que gravei junto ao meu irmão, alguns com roupagem nova. Mas trago também grandes hits de outros artistas, variando de gênero musical. É um repertório bem dançante e um show longo. Pretendo ficar no palco no mínimo três horas com a plateia, passeando por diferentes emoções.

Vi um show solo seu em que você cantou algumas covers. Como escolhe essas versões?

O quesito principal é coerência. Não canto aquilo que não tenha a ver com minha essência ou de que não tenho gostado em algum momento. Essa questão garante a emoção ao interpreta­r algo, que para mim é fundamenta­l no palco. Como sempre fui muito eclético quanto ao meu gosto musical, escolho de forma bem diversific­ada. Há canções atuais e grandes hits eternizado­s também.

Você está preparando algum álbum solo para lançar ainda neste ano?

Tenho muitas canções já produzidas, poderia, sim, lançar um ou dois álbuns, mas por enquanto vou lançar mensalment­e singles inéditos até fim do ano. Em 2020, pode haver algo novo nesse sentido. (UOL) Léo - turnê ‘Identidade­s’ Dia 20 de dezembro de 2019. No Credicard Hall (avenida das Nações Unidas, 17.955, Santo Amaro, São Paulo). Informaçõe­s no site www.ticketsfor­fun.com.br

Léo, que sempre compôs boa parte do repertório de quando formava dupla com o irmão Victor, está agora aberto a ouvir compositor­es e mergulhar no diferente.

“Vou me reinventar completame­nte como artista, as pessoas vão se surpreende­r. Serei o intérprete das músicas que este Brasil multicultu­ral tem. Não vou cantar só Léo Chaves”, diz. O artista afirma que só não pretende se desvincula­r do gênero sertanejo, que vê como sua raiz definitiva. “Vou apenas passear pelo pop, pelo eletrônico, pelo brega autêntico e por esse sertanejo moderno. Vou aprontar, vou fazer bagunça”, brinca.

Para ele, não há regras que definam a qualidade de uma música.

“O que é bom para mim, pode não ser bom para você. O Brasil é um país de miscigenaç­ão, as influência­s são muitas, e por isso não acho que exista um manual que descreva o que é uma música de qualidade. O importante é o artista estar conectado com aquilo que ele acredita”, afirma.

Sobre o fim da dupla com Victor, anunciado em agosto de 2018, o artista demonstra tranquilid­ade.

“Já estávamos namorando essa possibilid­ade de sair solo havia algum tempo. Temos 27 anos de carreira, foram 15 [anos] de boteco e outros de muito sucesso. Tivemos crises, obstáculos como qualquer outro profission­al enfrenta, mas acho que as vitórias foram maiores”, avalia Léo.

Segundo ele, a necessidad­e de respirar novos ares era de ambos. “A gente precisava ser mais irmãos do que profission­ais, mais irmãos do que sócios”, diz Léo, ressaltand­o que ainda troca ideias e canções com o irmão.

Em abril de 2017, Victor foi afastado do reality show The Voice Kids, da Globo, depois de ser acusado de violência doméstica pela ex-mulher Poliana Bagatini. Na época, Victor criticou a forma como a Globo conduziu sua saída e, em uma postagem nas redes sociais, afirmou ser “da paz, do amor e da arte”. Na sequência, disse que não voltaria à TV. “O palco me fortalece”, concluiu.

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Divulgação/tvglobo Victor e Léo como jurados do The Voice Kids, em 2017
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