Saiba conferir se o valor da aposentadoria está correto
Segurado pode optar por uma revisão ou pela desistência do benef ício concedido pelo INSS
O trabalhador que se aposenta pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) pode contestar o valor concedido e até desistir do benefício se considerar que é melhor seguir na ativa.
É comum que, após uma espera que pode chegar a meses, a aposentadoria sai, mas o valor não agrada e o segurado desconfia do cálculo. Antes de tomar qualquer decisão, é importante olhar com atenção a carta de concessão e se assegurar que não houve erro na análise feita pelo INSS.
Enquanto essa decisão não sai, o segurado não deve sacar nem o benefício, nem as outras verbas que são liberadas com a aposentadoria, como o saldo do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). Quem ainda não sacou a grana da cota do PIS também recebe a guia de levantamento para liberar esse valor.
Esse cuidado garante ao segurado o direito de desistir do benefício. Isso pode ocorrer, por exemplo, se ele perceber que a aposentadoria concedida agora resultaria em um benefício muito baixo e, com isso, preferir seguir trabalhando por mais um tempo. É bom ter em mente também que, mesmo com uma reforma da Previdência avançando no Senado, como já completou as condições na regra atual, não será obrigado a cumprir a idade mínima.
Por outro lado, se a decisão for pela manutenção do pedido atual, a análise cuidadosa da carta de concessão dará ao segurado elementos para a apresentação do pedido de revisão, com o qual terá a chance de conseguir a correção da aposentadoria.
O número de meses de atividade utilizados no cálculo e cada um dos salários são as duas informações que devem ser olhadas com atenção. Esses passos simples podem ser a garantia de um aumento permanente da aposentadoria.
O intervalo até o INSS concluir a revisão pode ser uma desvantagem, mas até o lá o segurado não estará sem renda.