Agora

Saiba conferir se o valor da aposentado­ria está correto

Segurado pode optar por uma revisão ou pela desistênci­a do benef ício concedido pelo INSS

- FERNANDA BRIGATTI

O trabalhado­r que se aposenta pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) pode contestar o valor concedido e até desistir do benefício se considerar que é melhor seguir na ativa.

É comum que, após uma espera que pode chegar a meses, a aposentado­ria sai, mas o valor não agrada e o segurado desconfia do cálculo. Antes de tomar qualquer decisão, é importante olhar com atenção a carta de concessão e se assegurar que não houve erro na análise feita pelo INSS.

Enquanto essa decisão não sai, o segurado não deve sacar nem o benefício, nem as outras verbas que são liberadas com a aposentado­ria, como o saldo do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). Quem ainda não sacou a grana da cota do PIS também recebe a guia de levantamen­to para liberar esse valor.

Esse cuidado garante ao segurado o direito de desistir do benefício. Isso pode ocorrer, por exemplo, se ele perceber que a aposentado­ria concedida agora resultaria em um benefício muito baixo e, com isso, preferir seguir trabalhand­o por mais um tempo. É bom ter em mente também que, mesmo com uma reforma da Previdênci­a avançando no Senado, como já completou as condições na regra atual, não será obrigado a cumprir a idade mínima.

Por outro lado, se a decisão for pela manutenção do pedido atual, a análise cuidadosa da carta de concessão dará ao segurado elementos para a apresentaç­ão do pedido de revisão, com o qual terá a chance de conseguir a correção da aposentado­ria.

O número de meses de atividade utilizados no cálculo e cada um dos salários são as duas informaçõe­s que devem ser olhadas com atenção. Esses passos simples podem ser a garantia de um aumento permanente da aposentado­ria.

O intervalo até o INSS concluir a revisão pode ser uma desvantage­m, mas até o lá o segurado não estará sem renda.

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Brazil