VAR tira vitória do Athletico-pr e dá um ponto para o Santos
Fique de olho no apito, que o jogo é na raça e uma luta se ganha no grito... Alô, povão, agora é fé! Com as vitórias de Palmeiras e Flamengo, no sábado, o Santos entrou em campo, na mítica Vila, contra os reservas do Athletico-pr, sabendo que não tinha outra coisa a fazer além de vencer o Furacão para chegar aos mesmos 39 pontos que o líder Flamengo, mas ficou no 1 a 1. E só não apanhou porque ganhou uma “penalidade” vergonhosa da arbitragem no final.
A necessidade de vitória não parece ter afetado Jorge Sampaoli. Elogiadíssimo por sua verve ofensiva, o argentino armou o time com três zagueiros. Vendo que o domínio peixeiro era estéril, a reservada do Furacão tirou as manguinhas de fora... E, num bombardeio em sequência de Thonny Anderson e Vitinho, só não abriu o placar porque Everson quis brincar de Rodolfo Rodríguez e fez dois milagres. Mas, como não tinha como fazer o terceiro, o Athleticopr foi ao vestiário em vantagem com o tento anotado por Braian Romero. E o atacante, por muito pouco, não ampliou ainda na primeira etapa.
Depois das merecidas vaias, o Peixe voltou à etapa complementar
com a mesma formação. E caminhava para uma derrota até o finalzinho quando, em um presente vergonhoso concedido pelo VAR e reiterado pelo caseiro soprador de apito Rodrigo Carvalhaes de Miranda, Sánchez igualou cobrando “pênalti” que aconteceu fora da área.
O Santos de Jorge Sampaoli não ganhou a Sul-americana (foi eliminado pelo inexistente River Plate-uru), não ganhou a Copa do Brasil, não ganhou o Campeonato Paulista e, mesmo com o lixo do VAR e tudo, não vai ganhar o interminável Campeonato Brasileiro de pontozzz corridozzz. Mas, pela pontuação conquistada até aqui, o vice-líder pode garantir uma das vagas à próxima Libertadores, nem que seja na fase preliminar. Para isso, não precisa nem revolucionar o futebol mundial nem refundar o futebol brasileiro e bláblá-blá. Basta voltar a jogar um
× pouco de bola.
Charles Bukowski: “Nunca espere demais, da sorte ou dos outros, no fim não há quem não decepcione você”.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!