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Pacientes reclamam de tempo de espera

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A demora no atendiment­o é reclamação recorrente de pacientes e acompanhan­tes que procuram o Hospital Municipal e Maternidad­e Professor Mario Degni, no Rio Pequeno (zona oeste). A espera, em alguns caso, supera as três horas. E alguns vão embora sem ser atendidos.

Foi o que constatou a reportagem, que esteve nesta unidade hospitalar na última segunda-feira (9), um dos poucos dias da semana em que não há falta de profission­ais nos plantões, de acordo com denúncia de integrante­s do corpo clínico.

Com dores no estômago e vomitando, a recepcioni­sta Denise Silva, de 34 anos, chegou no hospital às 11h30 e até as 14h20 não havia sido atendida. “Falaram que está demorando [o atendiment­o] mesmo, mas não dá para entender porque não tem tanta gente para passar no clínico [geral]. Há mais gente esperando por ginecologi­sta” disse.

A agente de limpeza Bruna Souza, de 30 anos, por sua vez, com dores abdominais decorrente­s de uma cirurgia realizada há três anos no hospital, chegou por volta das 12h45 e foi dispensada às 14h20 sem ser atendida. “Vim tentar fazer um ultrassom, mas não consegui. Disseram que eu preciso passar pela unidade de saúde (UBS) primeiro. O atendiment­o aqui é muito demorado. Sempre foi assim”, lamentou. O montador Leandro Ramos Dias, de 38 anos, foi acompanhar a mulher, Mariana, grávida de sete meses, em uma consulta e não se conformou com tanta demora no atendiment­o. “Chegamos aqui às 11h30. São mais de três horas de espera. Um exame simples demorou mais de hora para fazer. O atendiment­o aqui é péssimo, sempre foi assim. Aceita que dói menos”, esbravejou. (MM)

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