Agora

Cunhado de Ana Hickmann é absolvido por morte de homem

Tribunal de Justiça de MG entendeu que o empresário Gustavo Corrêa agiu em legítima defesa

- GEÓRGEA CHOUCAIR

BELO HORIZONTE O empresário Gustavo Corrêa, cunhado da apresentad­ora Ana Hickmann, foi absolvido nesta terça-feira (10) pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais por três votos a zero dos desembarga­dores.

Eles entenderam que Gustavo agiu em legítima defesa ao disparar três tiros na nuca de Rodrigo Augusto de Pádua, fã de Ana Hickmann, que acabou morrendo em hotel de Belo Horizonte. Cabe recurso à decisão do TJ, que, no entanto, é mais difícil de reverter, já que a decisão foi unânime.

Em maio de 2016, a apresentad­ora, Gustavo e a esposa dele, que era assessora de Ana, estavam em um quarto de hotel quando foram abordados por Rodrigo, que se apresentou como fã. Gustavo é irmão do marido de Ana Hickmann.

Rodrigo afirmou que foi ao hotel armado porque fora bloqueado das redes sociais da apresentad­ora, a quem mandava mensagens insistente­mente, segundo informaçõe­s do inquérito.

Ele tomou os três como reféns em um quarto e, segundo Corrêa, fez ameaças com o revólver. A apresentad­ora desmaiou, o invasor se irritou e atirou na direção dela, acertando Giovana.

Após o tiro, Corrêa saltou sobre Pádua para tomar a arma. Já no chão, após luta corporal, ele pegou o revólver e deu três tiros na nuca do invasor, que morreu.

O empresário afirmou em entrevista no final da sessão que o apoio recebido do presidente Jair Bolsonaro e do ministro da Justiça Sergio Moro foram muito importante nesse processo. “Eu sou muito agradecido a eles, independen­temente de partido político.”

Os desembarga­dores avaliaram que a conduta do réu não foi excessiva, dada a situação de estresse, pânico, cansaço e angústia.

Gustavo havia sido denunciado pelo Ministério Público de MG por homicídio doloso, quando há a intenção de matar, sob o argumento de que houve excesso na legítima defesa. (Folha)

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Divulgação/tjmg O empresário Gustavo Corrêa, durante o julgamento no Tribunal de Justiça de Minas Gerais

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