Mulher é morta na Vigia se contradiz frente dos filhos em depoimento
Cabeleireiro foi preso e confessou o assassinato, segundo a polícia Polícia aguarda perícia em celular que gravou as chicotadas em jovem
Um cabeleireiro de 28 anos foi preso acusado de matar a ex-mulher, uma promotora de eventos de 31 anos, na frente dos dois filhos da vítima, na madrugada desta terça-feira (10) no Jardim Ângela (zona sul da capital paulista). A vítima já havia registrado três boletins de ocorrência contra o suspeito.
Segundo a polícia, o cabeleireiro foi à casa da vítima com o intuito de reatar o relacionamento com ela. Porém, Taynara Cristina dos Santos teria se negado a voltar com o acusado. Por isso, segundo os filhos da vítima disseram à polícia, o cabeleireiro agrediu a promotora e, em seguida, atirou ao menos uma vez contra ela. Taynara chegou a ser encaminhada ao hospital do M’boi Mirim, onde morreu.
Enquanto a vítima era socorrida, o acusado fugiu. Ele foi encontrado e preso em sua casa, que fica a cerca de 250 metros do local do feminicídio (quando a vítima é morta pelo fato de ser mulher).
O cabeleireiro confessou o crime, segundo a polícia, e disse ter jogado o revólver calibre 38, usado no crime, em um rio. A arma ainda não foi encontrada. (AH)
Um celular apreendido pela polícia, que teria sido usado para registrar uma sessão de tortura dentro do supermercado Ricoy, em julho deste ano na zona sul da capital paulista, teria imagens que confrontam o segundo depoimento prestado à polícia nesta segundafeira (9) por Davi de Oliveira Fernandes, 37. A informação foi apurada pela reportagem. A data da apreensão do aparelho não foi informada, pois o caso corre em segredo de Justiça.
Fernandes foi preso na sexta-feira (6) e encaminhado ao 80º DP (Vila Joaniza). No local, de acordo com seu primeiro depoimento, ele teria gravado Waldir Bispo dos Santos, 49, chicoteando um adolescente de 17 anos, dentro de uma sala. Antes disso, a vítima teria sido flagrada furtando chocolates. Santos foi preso no sábado (7) após se apresentar à polícia. Os dois suspeitos permanecem detidos.
Na segunda-feira (9), Fernandes teria voltado atrás e negado, em novo depoimento, que houve tortura. O Agora apurou, porém, que a polícia aguarda a perícia de um celular apreendido para confirmar as versões do suspeito. (AH)