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Era uma vez em Hollywood

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- Hanuska.bertoia@grupofolha.com.br

Como Tarantino, vários diretores levaram às telas histórias sobre o símbolo da indústria do cinema

Nesta semana, tomo emprestado o título do novo filme de Quentin Tarantino para falar de filmes que retrataram Hollywood, símbolo da indústria do cinema. No longa, Tarantino faz a sua versão do fim dos sonhos da Nova Hollywood, como ficou conhecida a geração de Martin Scorsese e Francis Ford Coppola, entre outros, após o assassinat­o da atriz Sharon Tate e de amigos dela por jovens fanáticos, no apagar dos anos 1960.

Mas muito antes de Tarantino, Hollywood se mostrou um terreno fértil para os cineastas, resultando em clássicos como “Cantando na Chuva”. O musical de 1952, estrelado por Gene Kelly e Debbie Reynolds, mostra a transição do cinema mudo para o sonoro, retratando as dificuldad­es de adaptação dos atores.

Já “Assim Estava Escrito”, de 1952, traz Kirk Douglas no papel de um produtor que se torna um magnata de Hollywood. Acompanhan­do a ascensão e queda do personagem, o filme, vencedor de cinco Oscar, faz uma ambientaçã­o das produções dos grandes estúdios.

Um executivo de cinema também é o centro de “O Jogador”, de Robert Altman. No longa, o personagem de Tim Robbins com sucessivos fracassos começa a receber ameaças anônimas. Ele mata um roteirista, que acredita ser o autor das mensagens, e tenta escapar da polícia.

Em “Nasce uma Estrela” (não o longa com Lady Gaga, mas as primeiras versões) e em “Crepúsculo dos Deuses”, as atrizes são a força motriz. O “Nasce...” original, de 1937, traz a história de uma jovem atriz que chega a Hollywood e se apaixona por um ator decadente e alcoólatra. O filme ganhou o Oscar de me

lhor roteiro original e rendeu mais três versões. A de 1952 tem Judy Garland no papel principal.

Já “Crepúsculo dos Deuses”, dirigido por Billy Wilder, mostra o fim da carreira de uma grande diva. Esquecida por Hollywood, ela vive em sua mansão, em companhia de seu mordomo, e vislumbra uma volta triunfal ao conhecer um roteirista.

Em “Cidade dos Sonhos”, de David Lynch, o que vemos é uma Hollywood surreal. Na trama, uma aspirante a atriz (Naomi Watts) ajuda uma mulher que perdeu a memória. As duas se embrenham por Hollywood tentando desvendar o passado da misteriosa mulher.

O submundo de Hollywood também foi retratado pelo cinema. Em “Los Angeles, Cidade Proibida”, prostituta­s de luxo, jornalista­s sensaciona­listas de celebridad­es e policiais, corruptos ou não, povoam a trama, um suspense bem construído sobre uma série de assassinat­os.

E há o olhar sobre a indústria do espetáculo em “Celebridad­es”, obra não muito conhecida de Woody Allen. Com Leonardo Dicaprio e Charlize Theron, a trama segue um jornalista que passa a cobrir o mundo do entretenim­ento. É um Allen menor, mas merece ser visto.

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Fotos Divulgação O ator Gene Kelly na cena clássica do filme “Cantando na Chuva”
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Kim Basinger é uma prostituta de luxo em “LA, Cidade Proibida”
 ??  ?? Hanuska Bertoia 47 anos, é formada e pós-graduada em jornalismo. Gosta de ver filmes em qualquer plataforma (TV, celular, tablet), mas não dispensa uma sala de cinema tradiciona­l.
Hanuska Bertoia 47 anos, é formada e pós-graduada em jornalismo. Gosta de ver filmes em qualquer plataforma (TV, celular, tablet), mas não dispensa uma sala de cinema tradiciona­l.

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