Agora

Competição acirrada

Masterchef: A Revanche estreia hoje, na Band, com 20 participan­tes de edições anteriores; o vencedor da temporada levará prêmio de R$ 250 mil

- LEONARDO VOLPATO

Com provas mais difíceis e longas, que podem durar até 24 horas, o Masterchef: A Revanche estreia hoje, na Band, às 22h45, com ex-participan­tes disputando o prêmio de R$ 250 mil. A temporada será mais curta, com dez episódios, e promete ser acirrada com uma “final” a cada capítulo.

Na nova dinâmica, os 20 participan­tes farão duelos já no primeiro episódio. Ao final, só dez realmente estarão aptos a continuar no jogo. Além das provas em grupo, a cada atração duas pessoas terão um confronto ‘mata-mata’ decisivo para que só o melhor permaneça.

“A diferença neste novo formato é que não dá mais para eles apresentar­em um desempenho mediano na cozinha. Antes, quem era mediano se mantinha até o fim, já que nem eram os melhores para ficarem visados, nem eram os piores correndo risco de sair. Agora, não cozinhou, sai, porque será disputa direta pela vaga”, afirma a apresentad­ora, Ana Paula Padrão.

Nenhum deles é profission­al e todos já participar­am das outra seis edições dedicadas aos amadores (veja a lista de competidor­es abaixo). Eles serão avaliados criteriosa­mente pelos chefs Paola Carosella, Erick Jacquin e Henrique Fogaça.

Conhecidos do público

Os jurados dizem que esta será uma temporada de emoções intensas. Os candidatos já são conhecidos do público, muito deles foram eliminados por detalhes, e já têm torcidas nas redes sociais.

“Eu fui a que chorou menos nesta edição, mas foi muito emocionant­e. Nesses duelos há muita emoção em provas longas. Então, além de serem pessoas que já sabem onde estão pisando, chegam e encaram desafios bonitos”, afirma Carosella.

Para a chef, foi uma surpresa ver a mudança de postura dos competidor­es na temporada que começa.

“Me surpreende o grau de humildade deles. Eles chegaram arrogantes na primeira vez, do tipo: ‘ah, vamos ver o que é esse programinh­a’. Então caíam na vida real e eram eliminados. Agora chegam diferentes: ‘opa, voltei, vou cozinhar’”, conta a especialis­ta.

De acordo com Jacquin, estará cada vez mais difícil mandar alguém embora para casa. “São competidor­es que cruzam com a gente em eventos, restaurant­es e até na vida pessoal. Nós estamos emocionado­s, mas eles também estão mais do que quando participar­am da outra vez”, diz. “Antigament­e eu gritava muito, agora pode ser que eu chore mais”, completa. O participan­te Estefano Zaquini já trabalhou com Jacquin em um restaurant­e.

Na temporada, os competidor­es vão ter que repetir os pratos que causaram problemas a eles. Mas nenhum será eliminado em Masterchef: A Revanche por cometer o mesmo erro da prova da outra edição, “felizmente”, diz Carosella.

Mas dizer “não” pela segunda vez não deverá ser tarefa fácil, afirma Jacquin. “É ruim, mas a gente é pautado pela verdade. A torcida acha ruim quando eliminamos quem ela prefere. Mas tenho minha consciênci­a tranquila, nunca me arrependo da decisão, o que importa é a comida”, diz chef.

Fogaça é mais direto sobre o assunto. “A vida é feita de trancos e barrancos, não estamos aqui para alisar. A gente aprende com erro, com cabeçadas”, afirma. “Então, na minha forma de falar, se estiver ruim eu serei objetivo, sem firulas para suprir o ego do cara. A vida é feita de porrada, mano”, completa o chef.

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Fotos Carlos Reinis/band Rodrigo foi o vencedor da última temporada

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