Competição acirrada
Masterchef: A Revanche estreia hoje, na Band, com 20 participantes de edições anteriores; o vencedor da temporada levará prêmio de R$ 250 mil
Com provas mais difíceis e longas, que podem durar até 24 horas, o Masterchef: A Revanche estreia hoje, na Band, às 22h45, com ex-participantes disputando o prêmio de R$ 250 mil. A temporada será mais curta, com dez episódios, e promete ser acirrada com uma “final” a cada capítulo.
Na nova dinâmica, os 20 participantes farão duelos já no primeiro episódio. Ao final, só dez realmente estarão aptos a continuar no jogo. Além das provas em grupo, a cada atração duas pessoas terão um confronto ‘mata-mata’ decisivo para que só o melhor permaneça.
“A diferença neste novo formato é que não dá mais para eles apresentarem um desempenho mediano na cozinha. Antes, quem era mediano se mantinha até o fim, já que nem eram os melhores para ficarem visados, nem eram os piores correndo risco de sair. Agora, não cozinhou, sai, porque será disputa direta pela vaga”, afirma a apresentadora, Ana Paula Padrão.
Nenhum deles é profissional e todos já participaram das outra seis edições dedicadas aos amadores (veja a lista de competidores abaixo). Eles serão avaliados criteriosamente pelos chefs Paola Carosella, Erick Jacquin e Henrique Fogaça.
Conhecidos do público
Os jurados dizem que esta será uma temporada de emoções intensas. Os candidatos já são conhecidos do público, muito deles foram eliminados por detalhes, e já têm torcidas nas redes sociais.
“Eu fui a que chorou menos nesta edição, mas foi muito emocionante. Nesses duelos há muita emoção em provas longas. Então, além de serem pessoas que já sabem onde estão pisando, chegam e encaram desafios bonitos”, afirma Carosella.
Para a chef, foi uma surpresa ver a mudança de postura dos competidores na temporada que começa.
“Me surpreende o grau de humildade deles. Eles chegaram arrogantes na primeira vez, do tipo: ‘ah, vamos ver o que é esse programinha’. Então caíam na vida real e eram eliminados. Agora chegam diferentes: ‘opa, voltei, vou cozinhar’”, conta a especialista.
De acordo com Jacquin, estará cada vez mais difícil mandar alguém embora para casa. “São competidores que cruzam com a gente em eventos, restaurantes e até na vida pessoal. Nós estamos emocionados, mas eles também estão mais do que quando participaram da outra vez”, diz. “Antigamente eu gritava muito, agora pode ser que eu chore mais”, completa. O participante Estefano Zaquini já trabalhou com Jacquin em um restaurante.
Na temporada, os competidores vão ter que repetir os pratos que causaram problemas a eles. Mas nenhum será eliminado em Masterchef: A Revanche por cometer o mesmo erro da prova da outra edição, “felizmente”, diz Carosella.
Mas dizer “não” pela segunda vez não deverá ser tarefa fácil, afirma Jacquin. “É ruim, mas a gente é pautado pela verdade. A torcida acha ruim quando eliminamos quem ela prefere. Mas tenho minha consciência tranquila, nunca me arrependo da decisão, o que importa é a comida”, diz chef.
Fogaça é mais direto sobre o assunto. “A vida é feita de trancos e barrancos, não estamos aqui para alisar. A gente aprende com erro, com cabeçadas”, afirma. “Então, na minha forma de falar, se estiver ruim eu serei objetivo, sem firulas para suprir o ego do cara. A vida é feita de porrada, mano”, completa o chef.