Prefeitura diz que hospital não foi o ideal
A menina Mikaeli Letícia Siqueira Nunes, 7 anos, morreu após ser picada por um escorpião nesta segunda-feira (14), em Franco da Rocha, na Grande São Paulo.
A avó da menina, Zilda Marquesin de Siqueira, 64 anos, passou mal ao saber do ocorrido e também morreu, horas depois, em uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento). Os corpos das duas foram enterrados juntos nesta terça-feira (15), no cemitério da cidade.
De acordo com a Prefeitura de Franco da Rocha, ao chegar na UPA, às 5h15 de segunda-feira, a menina recebeu atendimento, porém a unidade não tinha o soro antiveneno, necessário para o tratamento emergencial.
A prefeitura disse que o procedimento padrão é transferir as vítimas para a Santa Casa de Francisco Morato, considerada referência na área infantil, mas devido à gravidade do caso a opção foi levar a criança ao Hospital Estadual Dr. Carlos da Silva Lacaz, que também não possui o soro, mas conta com UTI (Unidade de Tratamento Intensiva) pediátrica.
Ela deu entrada no local às 6h53. A prefeitura afirmou que levou o soro ao hospital estadual às 8h e realizou a aplicação de forma imediata, mas a vítima não resistiu e teve a morte constatada por volta das 16h30.
A Secretaria Estadual de Saúde, gestão Doria (PSDB), contestou o procedimento. “O município direcionou a criança sem a comunicação prévia a esta unidade.”
A Polícia Civil afirmou que vai investigar a morte da menina para saber se houve negligência médica. (UOL)
A Prefeitura de Franco da Rocha afirmou em nota que “a aplicação desse tipo de soro é realizada com armazenamento e atendimento especializado. O protocolo é determinado pela Vigilância Epidemiológica estadual, em conjunto com os municípios atendidos.” Para Franco da Rocha, a referência é a Santa Casa de Francisco Morato. (UOL)
Ao saber do fato, a avó da garota, de 64 anos, passa mal e morre horas depois