Imagens contestam as versões de GCMS
Recolhidas como provas, elas apontam falhas nos depoimentos de guardas-civis durante assalto a um posto de combustíveis
Imagens de uma câmera de monitoramento podem mudar as investigação em que dois guardas-civis municipais de Itapecerica da Serra (Grande SP) são suspeitos de matar dois homens em uma suposta troca de tiros durante um assalto em um posto de combustíveis em Itaquaquecetuba (Grande SP), sábado (12).
A namorada de um dos guardas também morreu baleada na ação.
Nas imagens, os dois GCMS estão a paisana perto de uma bomba de combustível conversando, acompanhados pelas namoradas. Perto deles estão duas motos estacionadas, pertencentes aos guardas.
Por volta das 14h15, duas pessoas se aproximam ao mesmo tempo em que chega um Fiat Siena branco, ocupado por três homens.
As imagens mostram que uma das duas pessoas saca uma arma e anuncia o assalto. Um dos ladrões vai até uma das motos, uma BMW K1.300, e sobe no veículo.
Quando o comparsa se aproxima para subir na garupa, um dos guardas dispara e corre atrás da moto atirando, mas a dupla consegue fugir. Em depoimento, os dois GCMS afirmaram que deram 16 tiros cada um.
Roberta Maria de França, 35 anos, namorada de um dos guardas, morreu no local. Rodnei Alves dos Santos Reis e Bruno Nascimento de Souza, idades não informadas, que estavam no Siena, também morreram —as imagens não mostram eles desceram do carro durante o assalto.
O terceiro ocupante do carro, um ajudante-geral de 21 anos, foi preso acusado de participar do roubo. Ele nega. Um dos que fugiu com a moto, de 20 anos, foi detido quando deu entrada em um hospital, ferido no pé direito. O comparsa dele não foi localizado.
Parentes do trio afirmam que os homens foram a Aparecida (180 km de SP) vender água e sorvetes, por conta do feriado de Nossa Senhora Aparecida.
A Prefeitura de Itapecerica da Serra, sob a gestão de Jorge José da Costa (PTB), afirmou ter afastado os dois guardas das ruas e que instaurou um procedimento interno para apurar o caso.
A Viaquatro, concessionária que administra a linha-4 amarela do metrô de São Paulo, decidiu tirar as “armaduras” dos seguranças que trabalham em algumas estações.
A decisão foi anunciada nesta quarta-feira (16), quando o Agora mostrou que agentes estavam trabalhando com roupas semelhantes às da Tropa de Choque da Polícia Militar.
A concessionária diz que a nova roupa foi uma medida pontual, entre os dias 7 e 15 de outubro. (AH) Roberto Rosenthal Cemitério Israelita do Butantã, av. Eng. Heitor Antonio Eiras Garcia, 5.530. 1º MÊS Iolanda Peroni Ferrari Armele Nesta quinta (17), às 18h30, Igreja São Gabriel, avenida São Gabriel, 108.
Seis pessoas foram presas na região de Ribeirão Preto (313 km de SP), acusadas de pertencerem a uma quadrilha que roubava casas. (EV)