Agora

Zagueiro salvador

Gustavo Henrique mostra faro de gol e é decisivo de novo na vitória do Peixe na Vila Belmiro

- LUÍS ANDRÉ ROSA

Esquecido pela diretoria, que ainda não o procurou para renovar o seu contrato e criticado pela torcida, Gustavo Henrique, 26 anos, deu a resposta em campo e marcou o gol da virada do Santos, por 2 a 1, sobre o Ceará, na Vila Belmiro.

O defensor tem vínculo com o Peixe até o dia 31 de janeiro de 2020 e já pode assinar um pré-contrato com qualquer clube. Nesta quarta-feira (16), o capitão da equipe reclamou do descaso do clube (leia abaixo).

Com a vitória sobre o Vozão, o Peixe sobe para 51 pontos e segue com a mesma diferença para os dois líderes do Brasileirã­o, no caso o Flamengo, que soma 61, e o Palmeiras, que tem 53.

Na 16ª posição, o Vozão, pior visitante, que abriu o marcador, fica estacionad­o nos 26 pontos, empatado com o CSA, o primeiro dos quatro clubes que estão na zona de rebaixamen­to.

Nem de longe o Santos lembrou aquele time que engoliu o Palmeiras na última apresentaç­ão em casa, quando venceu o clássico por 2 a 0 e os dois gols foram anotados antes dos 20 minutos da primeira etapa.

Na metade do confronto, o Peixe foi a cara da equipe sonolenta que obteve um empate sem graça, na última rodada, contra o Internacio­nal, no Beira-rio.

Até por escalar atletas diferentes, com uma linha de três zagueiros e dois volantes, o Peixe teve mais força do que técnica. Único homem de armação, o meia Evandro foi pouco acionado e, quando isso ocorreu, os marcadores impediram a sua articulaçã­o.

Os santistas levaram um golpe fatal em um contraataq­ue fulminante do visitante. Na bola lançada para o atacante Lima, aos 18 minutos. O atacante fez um belo gol por cobertura.

Depois do tento, os únicos lampejos da equipe foi com o garoto Tailson, mas o atacante fracassou nas tentativas de finalizaçõ­es.

Na etapa final quando colocou os laterais Pará e Jorge e o meia Jean Mota, Sampaoli deixou o time com dez atletas que começaram a partida contra o Verdão.

Com mais intensidad­e na chegada ao ataque, o time empatou com o artilheiro Eduardo Sasha, aos 11min.

A pressão funcionou aos 39min, Gustavo Henrique, que fez gol de cabeça no clássico, repetiu a dose na mesma área e deu a virada.

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Guilherme Dionízio/código 19/Folhapress Capitão do Santos e arma ofensiva, o zagueiro Gustavo Henrique repete a façanha do clássico contra o Palmeiras e marca um gol de cabeça

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