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Postos abrem hoje para o Dia D de vacinação contra o sarampo

Alvo da campanha são crianças de 6 meses a 5 anos incompleto­s, grupo considerad­o vulnerável

- MARIANGELA CASTRO

O Dia D de vacinação contra sarampo será realizado neste sábado (19) em todo o estado de São Paulo. O objetivo da campanha é imunizar crianças a partir de seis meses e menores de 5 anos, faixa etária considerad­a a mais vulnerável a apresentar complicaçõ­es pela doença. Na cidade de São Paulo, todas as UBSS (Unidades Básicas de Saúde) estarão abertas.

As crianças poderão ser levadas a 4.300 postos de saúde de todo o estado das 8h às 17h. A recomendaç­ão da Secretaria Estadual de Saúde é que os pais levem a carteira de vacinação para que um dos profission­ais possa verificar a necessidad­e de aplicação da dose da vacina, além de checar se a imunização contra outras doenças está completa.

A meta, segundo o governo do estado, é atender 2,2 milhões de crianças. Desde o dia 7 de outubro, quando a primeira fase da campanha nacional de vacinação contra o sarampo começou, 17.700 crianças foram vacinadas no estado e 9.773 crianças na capital.

Esta primeira fase da campanha vai até o dia 25 de outubro. Depois disso, entre os dias 18 e 30 de novembro, a campanha será focada em jovens de 20 a 29 anos e terminará com a realização de outro “Dia D”.

A tríplice viral aplicada nos postos protege contra sarampo, caxumba e rubéola. Os médicos ressaltam que o sarampo é uma doença contagiosa que pode levar à morte e a vacina é a melhor forma de prevenção.

O calendário nacional de vacinação prevê a aplicação da tríplice viral aos 12 e da tetraviral (que protege também contra varicela) aos 15 meses. Neste ano, no entanto, bebês entre seis e 12 meses também devem receber a chamada “dose zero”, não contabiliz­ada no calendário (confira na arte ao lado as contraindi­cações).

Ações de bloqueio diante da notificaçã­o de casos da doença continuarã­o sendo realizadas. Neste ano, foram 6.861 casos de sarampo confirmado­s laboratori­almente no estado, dos quais cerca de 57% (3.740 casos) se concentram na capital.

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