Agora

Ex-servidor será ouvido sobre ‘rachadinha’ no PSL paulista

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Ministério Público investiga denúncia envolvendo o deputado Gil Diniz

A primeira medida a ser tomada no âmbito da investigaç­ão aberta pelo Ministério Público para apurar a suspeita de “rachadinha” no gabinete de Gil Diniz, líder do PSL na Assembleia de São Paulo, é o depoimento de Alexandre Junqueira, ex-servidor que denunciou o esquema.

Gil é braço direito da família do presidente Jair Bolsonaro em São Paulo.

Na terça (15), Junqueira, que trabalhou no gabinete de Gil de 18 de março a 31 de julho, entregou ao Ministério Público um documento, no qual afirma que recebeu a proposta de devolver ao deputado parte do salário e eventuais gratificaç­ões.

“Presenciei a circulação de dinheiro em espécie e o pagamento de contas particular­es com esse dinheiro oriundo da rachadinha.”

Junqueira afirma que, 14 dias após ser nomeado, já recusou o esquema e que, por isso, foi sugerido a ele o cargo de motorista. Como também recusou, relata que foi punido e permaneceu em casa durante quatro meses sem trabalhar.

O parlamenta­r contesta a versão do ex-servidor. Diz que ele foi demitido por não se adaptar ao serviço e que Junqueira trabalhava em Suzano. Ele diz que a acusação é uma retaliação pela demissão. (Folha)

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usou a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que manteve o petista preso em Curitiba, em agosto, diante de um pedido de transferên­cia para São Paulo, como argumento para abrir mão do regime semiaberto.

A tese da defesa é de que a juíza Carolina Lebbos, responsáve­l pela execução penal do ex-presidente, não tem competênci­a para mudar o regime de cumpriment­o da pena após a concessão da liminar do STF naquele caso.

Na ocasião, a corte garantiu a permanênci­a de Lula na Superinten­dência da PF (Polícia Federal) em Curitiba, contrarian­do decisão de Lebbos de mandá-lo para São Paulo a pedido da própria PF. Segundo a defesa, até nova apreciação do caso pelo tribunal, não pode haver qualquer nova ordem que afete as condições de cumpriment­o da pena do ex-presidente. A estratégia dos advogados foi antecipada pela coluna Painel, do jornal Folha de S.paulo.

Segundo o advogado, por conta da liminar, só Supremo poderia decidir onde Lula deve ficar. (Folha)

Advogado cita liminar que impediu transferên­cia do petista para SP

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Jardiel Carvalho - 18.mar.19/folhapress O deputado estadual Gil Diniz (PSL) em corredor da Assembleia de SP

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