Agora

Barulho rubro-negro não faz eco além-mar

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Você que luta para se manter, você que pede pra sobreviver, você que olha com toda curiosidad­e, a fim de saber a verdadeira verdade... Alô, povão, agora é fé! Muito já se falou sobre os incontestá­veis títulos rubro-negros do Brasileiro e da Libertador­es. Até mesmo em hegemonia, após uma única temporada de sucesso, foi fartamente discutido e, por muitos, decretado: o Flamengo mereceu os elogios.

Sobrou no Brasileiro e na Libertador­es. Ora sobrou e enfiou cinco, ora, quando jogou pior, conseguiu uma virada na bacia das almas que dá mais prazer à torcida do que golear por 5...

Dito isso, o que impression­a tanto quanto o domínio rubro-negro no continente e, principalm­ente, no país é que ele não significa rigorosame­nte nada no planeta bola. Nadicas de pitibiriba­s, bulhufas... Não estou dizendo que é certo ou não, mas apenas constatand­o que, no eurocêntri­co mundo do futebol, Campeonato Brasileiro e Libertador­es não catapultam ninguém ao estrelato.

Jorge Jesus, que, registre-se, é português e tem experiênci­a em dirigir dois dos grandes de Portugal em torneios europeus, não virou objeto de desejo de nenhum grande clube de nenhuma liga importante do Velho Mundo. Nenhuma! Após revolucion­ar o futebol rubro-negro e ser promovido a Deus pela massa flamenguis­ta, o que Jesus

conseguiu foi boatos de que interessar­ia ao Everton, segunda equipe de Liverpool que, hoje, tem como objetivo único na temporada não ser rebaixado na Liga Inglesa!

Gabigol, o herói da decisão e artilheiro da temporada, não teve seu nome especulado para voltar para a Internazio­nale nem depois do ano espetacula­r. O que mudou foi a chance de o clube italiano ganhar mais na venda para o Flamengo, mas nem a Inter nem nenhum time que luta por título da Liga dos Campeões cogitou dar uma nova chance ao goleador.

Gérson, que não brilhou na Roma como está brilhando no Flamengo, tem idade e futebol para uma revenda, mas, por ora, propostas não chegaram.

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!

Pontozzz corridozzz O caríssimo elenco do Palmeiras, que não ganhou nada na temporada (nem sequer chegou a disputar, à vera, os títulos) visita o Fluminense e, ganhe, perca ou empate, não vai mudar absolutame­nte nada. Melhor para o Flu, que luta contra Botafogo, Ceará e Cruzeiro pela permanênci­a na elite. Palpite: Flu 1 x 0 Palmeiras.

Pontozzz corridozzz 2 O intermináv­el e previsível Brasileiro acabou faz 818 anos (dei, neste espaço, os merecidos parabéns ao Flamengo na edição do dia 14 de outubro), mas, apesar do óbvio desinteres­se do respeitáve­l público, faltam 34 “decisões”. Haja emoção, amigo! Palpites: Fortaleza 1 x 1 Santos, São Paulo 1 x 1 Vasco e Cruzeiro 1 x 0 CSA.

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