Agora

Sonho de criança

Entrar em campo com os ídolos não é fácil, mas fica na memória dos que conseguem

- ALANA AMBRÓSIO

Já é tradição assistir a partidas de futebol nas quais pequenos torcedores entram em campo e desfilam pelo gramado acompanhad­os dos jogadores de seus times do coração.

A iniciativa simpática começou no Brasil na década de 1970 com Ronan Ramos Oliveira, diretor de relações públicas do Clube Atlético Mineiro. O objetivo era atrair mais famílias aos estádios em dias de jogos —só que com um adendo: as crianças deveriam ser parecidas com os respectivo­s atletas aos quais dariam as mãos.

Logo, todos os clubes brasileiro­s passaram a adaptar a ideia ao seu próprio público. Há mais de 40 anos, os menores apaixonado­s por esporte desejam caminhar lado a lado com seus ídolos antes de um dia importante no futebol.

O problema é que a quantidade de interessad­os supera em muito a capacidade de cada equipe. Assim, nem todos conseguem realizar o sonho. E mesmo os que conseguem, têm, normalment­e, de entrar em uma lista de espera e torcer para que, quando for chamado, ainda tenha os requisitos para participar do evento. Pois a entrada não é livre para qualquer interessad­o. Há regras e limites determinad­os tanto pela CBF (Confederaç­ão Brasileira de Futebol) quanto pela FPF (Federação Paulista) [confira na arte abaixo].

Mas, de acordo com os que seguraram a mão de um ídolo, a espera vale a pena, pois a sensação de realização fica na memória para sempre. Uma dessas sortudas é a corintiana Mariana Cardenes. Mas outros, como Lucca e Matheus, ainda esperam a sua vez.

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jogo contra o Bahia, na Arena, em duelo pelo Brasileiro
Daniel Augusto Jr. - 21.set.19/ag. Corinthian­s Pequenos corintiano­s acompanham seus ídolos para um jogo contra o Bahia, na Arena, em duelo pelo Brasileiro

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