Sonho de criança
Entrar em campo com os ídolos não é fácil, mas fica na memória dos que conseguem
Já é tradição assistir a partidas de futebol nas quais pequenos torcedores entram em campo e desfilam pelo gramado acompanhados dos jogadores de seus times do coração.
A iniciativa simpática começou no Brasil na década de 1970 com Ronan Ramos Oliveira, diretor de relações públicas do Clube Atlético Mineiro. O objetivo era atrair mais famílias aos estádios em dias de jogos —só que com um adendo: as crianças deveriam ser parecidas com os respectivos atletas aos quais dariam as mãos.
Logo, todos os clubes brasileiros passaram a adaptar a ideia ao seu próprio público. Há mais de 40 anos, os menores apaixonados por esporte desejam caminhar lado a lado com seus ídolos antes de um dia importante no futebol.
O problema é que a quantidade de interessados supera em muito a capacidade de cada equipe. Assim, nem todos conseguem realizar o sonho. E mesmo os que conseguem, têm, normalmente, de entrar em uma lista de espera e torcer para que, quando for chamado, ainda tenha os requisitos para participar do evento. Pois a entrada não é livre para qualquer interessado. Há regras e limites determinados tanto pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol) quanto pela FPF (Federação Paulista) [confira na arte abaixo].
Mas, de acordo com os que seguraram a mão de um ídolo, a espera vale a pena, pois a sensação de realização fica na memória para sempre. Uma dessas sortudas é a corintiana Mariana Cardenes. Mas outros, como Lucca e Matheus, ainda esperam a sua vez.