Agora

Judiciário avalia usar videoconfe­rência

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O avanço do novo coronavíru­s levou tribunais e órgãos da Justiça a discutirem soluções para ampliar o uso de videoconfe­rências em audiências e sessões de julgamento.

Até o início da pandemia, o uso da ferramenta era comum em tribunais como o TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), quando até os juízes podiam participar de sessões a distância. Mesmo julgamento­s da Lava Jato, cujas decisões são revisadas pela corte, já foram feitos nesse molde.

Na maioria das cortes, no entanto, a videoconfe­rência é mais usada por advogados que acham necessário fazer defesa oral de seus clientes para magistrado­s, mesmo remotament­e ou em audiências de custódia que analisam a necessidad­e de uma prisão.

Neste mês, os cinco tribunais federais do país instituíra­m regras sobre como os trabalhos seriam feitos em meio à pandemia, e o TRF-4 foi o que mais abriu espaço para o uso da teleconfer­ência para evitar cancelar os trabalhos do dia a dia.

Houve até a manutenção de uma sessão de julgamento da Lava Jato pela juíza Claudia Cristofani, após um advogado pedir o adiamento para evitar “grave risco de contágio pelo novo coronavíru­s”, porque ela entendia que ele podia fazer a defesa por meio da videoconfe­rência. No entanto, na quinta (19), o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) suspendeu sessões em todo o país. (Folha)

 ?? Reprodução ?? Sessão do TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) por videoconfe­rência; transmissã­o pelo canal oficial do tribunal foi acompanhad­a por 80 pessoas
Reprodução Sessão do TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) por videoconfe­rência; transmissã­o pelo canal oficial do tribunal foi acompanhad­a por 80 pessoas

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