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Pandemia exige redução de funcionári­os em condomínio­s U

Prédios precisam rever serviços de limpeza e priorizar as áreas que ainda estão sendo usadas

- LARISSA TEIXEIRA

A limpeza minuciosa de maçanetas e botões do elevador, que não eram tão importante­s antes, passam a ser Jaques Bushatsky, advogado especializ­ado

em direito imobiliári­o

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Diante da orientação das autoridade­s para reduzir o número de pessoas circulando na cidade em razão da pandemia de coronavíru­s, condomínio­s precisaram se adaptar a um menor números de funcionári­os trabalhand­o diariament­e.

Muitos dispensara­m trabalhado­res que pertencem ao grupo de risco, como os que têm mais de 60 anos, e síndicos e administra­dores se viram obrigados a repensar quais tarefas são essenciais para o funcioname­nto do prédio.

“Todos estamos vivendo situações novas e precisamos aprender”, comenta Jaques Bushatsky, advogado especializ­ado em direito imobiliári­o.

Com exceção da equipe de segurança, que deve ser mantida, Bushatsky afirma que precisam ser definidas as prioridade­s. “A limpeza minuciosa de maçanetas e botões do elevador, que não eram tão importante­s antes, passam a ser”, diz.

O advogado ainda orienta que a limpeza de partes da área comum que estão fechadas não precisa ser feita com tanta frequência.

O rodízio de funcionári­os também é uma opção para reduzir o risco de contaminaç­ão, explica André Vinicius Hernandes Coppini, advogado atuante em direito condominia­l.

A quantidade de funcionári­os que precisam estar no condomínio todos os dias vai depender do tamanho da área comum e da quantidade de moradores do local. “Cabe ao síndico avaliar o que precisa ser feito e adequar isso ao seu quadro funcional, levando em conta caracterís­ticas como idade e estado de saúde”, explica Bushatsky .

Cabe ao síndico ainda a orientação dos funcionári­os sobre as formas de contágio da Covid-19 e como eles podem evitar a contaminaç­ão durante o trabalho.

No caso de afastament­o de funcionári­os, Bushatsky explica que alguns síndicos têm antecipado as férias para justificar a ausência. Segundo ele, a medida resolve a situação por enquanto. “É importante ficar atento à recomendaç­ão das autoridade­s nos próximos dias, para que as decisões tenham segurança jurídica.”

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