Entregadores de aplicativos fazem greve nesta quarta Ação do sol não elimina o coronavírus EU VENCI O CORONA Após ficar cinco dias ‘no limbo’, arteterapeuta supera a Covid-19
Os motoboys que atuam por meio de aplicativos de entrega organizam uma paralisação nacional para esta quarta-feira (1º). O movimento surgiu em grupos de Whatsapp. Os motofretistas criticam os baixos valores pagos pelas empresas e falta de segurança.
Na capital, os motociclistas prometem se reunir na frente do Sindimoto (Sindicato dos Motoboys de São Paulo), que fica na rua Dr Eurico Rangel, 58, no Brooklin Novo, zona sul, e seguir até Ministério Público do Trabalho, que fica na região da avenida Paulista.
“É um protesto referente à precarização do trabalho que ocorre desde 2015, quando chegaram esses aplicativos no Brasil”, diz Gerson Silva Cunha, 39, presidente do Sindimoto.
Entre as principais queixas estão os valores das taxas pagas por entrega, ausência de um seguro de vida, fim da pontuação por ranking e ausência de equipamentos de proteção fornecidos pelas empresas.
Uber Eats, Rappi e ifood afirmam oferecer seguro aos motoboys. (TR)
Um grupo de pesquisadores que usou dados de mais de 200 cidades chinesas durante a pandemia não encontrou efeito da temperatura ou da radiação solar na eliminação do novo coronavírus ou na diminuição do contágio da doença.
A descoberta contraria artigos publicados nos últimos meses que apresentaram essa possibilidade com base em cálculos teóricos e experimentos realizados em laboratório.
A ação germicida do sol existe porque a estrela emite radiação ultravioleta. Existem alguns tipos desses raios, divididos pelo comprimento de onda com que viajam pelo ambiente. O ultravioleta do tipo C (UVC) é o mais potente e pode eliminar mais de 90% do novo coronavírus alojado em superfícies em poucos segundos, de acordo com experimentos. Mas o UVC emitido pelo sol fica retido na atmosfera, antes de atingir o solo. (Folha)
O temor do novo coronavírus chegou antes para a arteterapeuta Giuliana Dodi, 55 anos. De família italiana, da cidade de Piacenza, ela sofreu com as notícias de mortes de conhecidos e amigos quando o país europeu era o epicentro da pandemia, muito antes do primeiro caso no Brasil.
A partir do início de março, ela afirma que não saiu mais de casa, em Jundiaí (SP), assim como as filhas Marina, 29, e Maria Júlia, 27. O marido, Luiz, 57, foi o responsável pelas compras, mas seguindo um ritual de higienização na volta.
No dia 4 de maio, no en- tanto, Giuliana começou a sentir uma forte dor de uma fascite plantar (inflamação na sola do pé). Dois dias depois, passou a ter febre, que perdurou por três dias, o que ligou o sinal de alerta e ela resolveu procurar ajuda médica.
Num hospital da capital, o teste da Covid deu positivo, e ela se tratou em casa, com o antibiótico azitromicina, o vermífugo Annita e a cloroquina. “Fiquei uns cinco dias no limbo. Dormia 20 horas por dia, não conseguia comer. Tinha muita náusea e dor no estômago.”
O marido e a filha mais velha fizeram testes e souberam que também tiveram a doença, mas sem sintomas. Para Giuliana, a Covid deixou como sequela uma alteração na glicemia. (CQ)