Moradores reclamam de falta d’água na pandemia
Em plena pandemia de Covid-19, moradores de diversos bairros da capital enfrentam falta d’água, o que dificulta as medidas de prevenção contra o coronavírus. A higienização das mãos é uma das principais formas para evitar o contágio.
As reclamações mais frequentes são de problemas no abastecimento no período da noite e em fins de semana. Em pontos mais elevados, a situação é ainda pior, dizem os moradores.
No Jardim Robru (zona leste), a comerciante Gildete Gomes, 50 anos, diz que a intermitência do abastecimento é um problema antigo. “Tem vezes que acaba pela manhã e volta umas 18h, mas fica por umas duas horas e acaba de novo. Não dá tempo nem de encher a caixa”, lamenta Gildete. Segundo ela, aos sábados e domingos, “é o dia inteiro sem água”.
Na zona norte, uma das regiões mais afetadas é a da Brasilândia, distrito que está entre os que têm mais mortes por Covid-19.
“Quando chega 22h, a água acaba e só volta de manhã”, comenta Henrique Deloste, líder da associação local de moradores. Ele reconhece que muitos moradores dos bairros citados não possuem caixas-d’água, o que agrava a situação.
O problema também é registrado em Paraisópolis (zona sul) e em bairros do extremo oeste, como Jardim Paulo 6° e Vila Operária.
Resposta
Por meio de nota, a Sabesp nega que haja “falta de água generalizada nas áreas atendidas pela companhia, com exceção de áreas informais, onde, por lei, não pode autuar”. “Imóveis com caixa com reservação para ao menos 24 horas, como determina o decreto estadual 12.342/78, não sentem a intermitência”, afirma. (FM) 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º
1º
0.860
5.805
2.190
3.660
7.270
9.785
992
PTSP 7.411
7.274
4.811
6.286
6.089
1.871
907
6.421
3.176
2.621
0.459
5.976
8.653
393
PTNSP
2º
3º
4º
5º
6º
7º
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