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Ciclone deixa um morto e danifica 300 casas no RS

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Em Porto Alegre, a chuva de um dia se aproximou da média histórica deste mês

Após a passagem do ciclone-bomba pelos três estados do Sul do país, um novo ciclone causou uma morte e mais de 300 casas danificada­s no Rio Grande do Sul, na última terça (7). O segundo ciclone, porém, não é do tipo bomba e é considerad­o um fenômeno típico do período inverno.

A morte causada pelo fenômeno climático foi a de um homem em Caxias do Sul, na serra gaúcha, após um deslizamen­to de duas pedras grandes sobre uma casa. Outras duas pessoas foram resgatadas do local pelo Corpo de Bombeiros.

Em Sebastião do Caí, a 51 km da capital gaúcha, as fortes chuvas encheram o Rio

Caí, que subiu cerca de 8m e deve chegar a 10m nesta quarta-feira (8). A cheia danificou ao menos 320 casas e barracos na cidade, segundo a Defesa Civil. Ao menos 27 famílias foram levadas para um ginásio público.

Em Porto Alegre, em um dia choveu o equivalent­e ao esperado para o mês, segundo o Centro Integrado de Comando da Cidade (CEIC). Entre terça-feira e às 8h de quarta choveu 128,8 milímetros —a média histórica dos últimos 14 anos para julho é de 135,85 milímetros, segundo o órgão. A chuva ainda deixou ruas alagadas e causou um nó no trânsito da capital gaúcha.

Em Santa Catarina, o segundo ciclone afetou o sul do estado. Comunidade­s rurais foram inundadas por afluentes do rio Mampituba. Na terça, quatro homens ficaram ilhados em Timbé do Sul. (Folha)

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