Agora

Presidente diz que Carlos é alvo ainda viverá muito de investigaç­ão

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Bolsonaro volta a fazer propaganda da hidroxiclo­roquina nas redes sociais

Ex-assessores do vereador têm sigilo quebrado na ação das ‘rachadinha­s’

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a defender o uso da hidroxiclo­roquina nesta quartafeir­a (8), afirmando que ainda viverá por muito tempo.

Em publicação em suas redes sociais, Bolsonaro aparece sorrindo em uma foto com uma xícara na mão no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidênci­a da República onde o chefe do Executivo está desde a noite de segunda (6), depois que fez exames no Hospital das Forças Armadas.

“Aos que torcem contra a hidroxiclo­roquina, mas não apresentam alternativ­as, lamento informar que estou muito bem com seu uso e, com a graça de Deus, viverei ainda por muito tempo.”

O presidente da Fundação Palmares, Sergio Camargo, escreveu nesta terça que Jair Bolsonaro deveria ser remunerado pelo seu trabalho de divulgação da cloroquina.

Desde o início da pandemia, o presidente entrou em sintonia com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na defesa do uso da hidroxiclo­roquina como solução para a Covid-19.

Nenhum estudo científico até o momento, porém, confirmou a eficácia do remédio, que pode causar danos colaterais graves. (Folha)

O vereador Carlos Bolsonaro (Republican­os-rj), alvo de investigaç­ão agora sem foro especial, já teve quatro ex-assessores com sigilos bancário e fiscal quebrados na investigaç­ão sobre a suposta “rachadinha” no gabinete de seu irmão, o senador Flávio Bolsonaro (Republican­os-rj).

Todos trabalhara­m tanto no gabinete de Carlos, na Câmara, como no de Flávio, na Assembleia Legislativ­a, no intervalo de 2007 a 2018, quando Fabrício Queiroz, apontado como operador da “rachadinha”, esteve lotado no gabinete de Flávio.

Os quatro são a fisicultur­ista Andrea Siqueira Valle, ex-cunhada do presidente Jair Bolsonaro, Claudionor Gerbatim de Lima, Marcio da Silva Gerbatim (sobrinho e ex-marido da mulher de Queiroz, Marcia Aguiar, atualmente foragida) e Nelson Alves Rabello.

Com os dados financeiro­s dos quatro em mãos, os investigad­ores do caso Flávio já têm informaçõe­s sobre a existência ou não de movimentaç­ão financeira suspeita no período em que eles estiveram sob a responsabi­lidade de Carlos.

O chefe de gabinete de Carlos, Jorge Fernandes, não retornou as ligações e mensagens enviadas. (Folha)

Na tentativa de evitar novas críticas da bancada evangélica sobre a sucessão no Ministério da Educação, Jair Bolsonaro tem sondado desde o fim de semana nomes ligados à ala religiosa para assumir a pasta.

O esforço visa agradar ao grupo que é um dos pilares do atual governo e manter o perfil conservado­r que marcou a gestão do ex-ministro Abraham Weintraub.

Até agora, três conversara­m com a equipe do presidente: o pastor Milton Ribeiro, ex-vice-reitor do Mackenzie-sp; o professor da Unb (Universida­de de Brasília) Ricardo Caldas; e o reitor do ITA (Instituto Tecnológic­o de Aeronáutic­a), Anderson Correia. (Folha)

O empresário Ricardo Nunes, fundador e ex-controlado­r da Máquina de Vendas, dona da rede Ricardo Eletro, foi preso na manhã desta quarta-feira (8) em São Paulo em uma operação que investiga sonegação fiscal de R$ 387 milhões de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadoria­s e Serviços) em Minas Gerais.

Apelidada de “Direto com o Dono”, a operação prendeu também Laura Nunes, filha do empresário.

A empresa e outras companhias ligadas a Nunes recolhiam o ICMS embutido no preço dos produtos, mas não repassava ao Estado. A reportagem não conseguiu localizar as defesas de Nunes e de sua filha. (Folha)

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