Amante da nobreza
Agatha Moreira afirma que personagem em ‘Novo Mundo’ oferece ‘vilania humanizada’; atriz defende que novela se relaciona com Brasil atual e conta sobre sua quarentena
Em regime de isolamento com seu namorado, Rodrigo Simas, Agatha Moreira, 28 anos, tem usado o tempo livre para colocar a criatividade em funcionamento. Entre as práticas de ioga e gravação de vídeos divertidos para redes sociais, a atriz tem acompanhado a repercussão de seu trabalho em “Novo Mundo” (2017), que é atualmente reprisada pela Globo, na faixa das 18h.
Sua personagem na trama, Domitila, tem “um pé na vilania, mas é cheia de sentimentos”. A jovem não mede esforços para se aproximar de D. Pedro (Caio Castro), casado com Leopoldina (Letícia Colin) através de um acordo político, e nos próximos episódios receberá um título de nobreza do príncipe para lidar com a represália que sofre do povo. Mas isso não a impedirá de continuar com seus planos e manipulações.
“Domitila tinha atitudes muito questionáveis, mas, ao mesmo tempo, era muito humanizada. Não era uma personagem fria e sem sentimentos”, diz Agatha Moreira. A atriz ainda lembra as cenas de embate com Letícia Colin com muito carinho, e afirma que as duas se divertiam e tinham momentos de grande parceria nos momentos de gravação, assim como com Caio Castro.
Na época em que foi exibida, a novela bateu recorde de audiência com 29 pontos de média geral, mas enfrenta maior resistência frente às concorrentes atuais, “Totalmente Demais” e “Fina Estampa”. A média mais recente, da semana de 22 a 27 de junho, indica 19 pontos de audiência e 31% de participação, valor que segue a média desde a estreia da reprise até a última quinta-feira (2).
Moreira reconhece a importância e necessidade de reprisar uma história como esta, que conversa tanto com o Brasil atual. “Somos um país que não valoriza o seu passado e, principalmente, os erros do seu passado. Muito do que vivemos hoje em dia é reflexo de séculos e séculos atrás, infelizmente”, diz. “Ve