Biden acusa Trump de incitar violência
Presidente dos EUA chamou os manifestantes de ‘saqueadores’
No primeiro evento de campanha após as conveções que oficializaram seu nome como candidato à Casa Branca em novembro, o democrata Joe Biden acusou nesta segunda-feira (31) o presidente Donald Trump de fomentar a violência nos protestos antirracismo que inflamam os EUA.
“O presidente abriu mão de qualquer liderança moral neste país”, disse Biden em discurso em Pittsburgh, na Pensilvânia, estado que ajudou a eleger o republicano em 2016. “Ele não é capaz de impedir a violência, porque a fomentou ao longo de quatro anos.”
Biden também condenou a destruição de propriedade nos protestos. “Saquear não é protestar, pôr fogo não é protestar. É ilegal, e quem faz isso deve ser responsabilizado criminalmente.”
Em resposta a outra acusação dos republicanos, Biden rejeitou a narrativa de Trump que ele seria um cavalo de tróia para a esquerda radical. “Eu pareço um socialista radical com um ponto fraco por vândalos? Sério?”, provocou.
O presidente reafirmou as críticas em uma série de publicações no Twitter.
“Acabei de assistir o que Biden disse. Para mim, parece que ele culpa mais a polícia do que os vândalos, anarquistas, agitadores e saqueadores”, escreveu.
Segundo ele, se não fosse pela presença de tropas da Guarda Nacional em Kenosha, no Wisconsin, cidade onde a nova onda de atos começou, “não haveria mais Kenosha”. (Agências)
O ex-gerente de hotel retratado no filme “Hotel Ruanda”, Paul Rusesabagina, 66, foi preso nesta segunda-feira (31), na capital do país, Kigali, acusado de terrorismo. “Rusesabagina é suspeito de ser o fundador ou líder ou patrocinador ou membro de grupos terroristas extremistas violentos e armados”, disse o porta-voz da Agência de Investigação de Ruanda, Thierry Murangira. O ex-gerente não se pronunciou ao ser apresentado à imprensa. (Agências)