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Cria da base, zagueiro Diego Costa, 21 anos, vira símbolo da mudança de ares no São Paulo

- GABRIEL CARNEIRO

Um lance ocorrido aos 23 minutos do segundo tempo no clássico entre São Paulo e Corinthian­s, neste domingo (30), no Morumbi, exibiu para o grande público a personalid­ade do zagueiro Diego Costa, 21, que os tricolores atentos às categorias de base já conheciam.

Em uma discussão com Jô (leia abaixo), o garoto não “baixou a a bola”, como sugeriu o atacante 12 anos mais velho, e deu sequência à atuação de gala que anulou o rival no Majestoso.

O desempenho do novo titular é símbolo da consolidaç­ão das apostas, de certa forma, emergencia­is que o técnico Fernando Diniz fez em seu momento mais delicado no comando do São Paulo, após derrota para o Vasco e empate com o Bahia em casa, na terceira rodada e quarta rodadas do Campeonato Brasileiro, respectiva­mente. Contando aqui, claro, a eliminação para o Mirassol pelo Paulistão.

Desde então, com Igor Vinícius na lateral direita, Diego Costa e Léo Pelé na zaga, além de Gabriel Sara e Luciano titulares na frente, o time emendou três vitórias (Sport, Athletico-pr e Corinthian­s). No clássico, aliás, a suspensão de Reinaldo não fez o treinador mudar a dupla de zaga: Léo ficou por ali, e apostou em Liziero na ala, tal como nos tempos de Copinha, e teve bom desempenho em grande parte do confronto.

Principal aposta do treinador ao desbancar zagueiros provados como Bruno Alves e Arboleda, que não ficou à disposição por causa de um incômodo muscular, Diego Costa terminou o clássico com 85% de passes certos e maior parte de vitórias em duelos pessoais no chão e pelo alto, além de três cortes, uma intercepta­ção e o fechamento de espaços para ação do ataque da equipe alvinegra.

A vitória por 2 a 1 sobre o Corinthian­s, aliás, foi construída sobre intervençõ­es do treinador: o primeiro gol foi de falta, marcado por Hernanes —escolhido por Diniz para substituir Daniel Alves, lesionado. O outro foi de Brenner com assistênci­a de Toró. Um entrou aos 12 e o outro aos 28 minutos do segundo tempo, saídos do banco de reservas.

“Titulares são todos os jogadores que estão na equipe. A gente escolhe os que são melhores para o São Paulo no momento. Na zaga, os dois [Léo e Diego] jogaram bem desde que eu os coloquei, e resolvi não mexer. Atenderam muito bem à expectativ­a. De novo o Léo fez uma grande partida e ajudou a equipe tanto na marcação, quanto na construção”, afirmou o treinador são-paulino após a vitória no Morumbi.

Os três pontos colocaram o São Paulo na vice-liderança do Campeonato Brasileiro com 13 pontos, apenas dois a menos que o Internacio­nal com o mesmo número de jogos. O próximo confronto será quinta-feira (3), às 20h, diante do Atléticomg , que soma nove pontos e é concorrent­e direto com um jogo a menos. (UOL)

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Rubens Chiri - 22.jul.20/saopaulofc.net O zagueiro Diego Costa controla a bola durante atividade do São Paulo no CT da Barra Funda; garoto formado na base em Cotia se destaca no clássico contra o Corinthian­s e agora é dono de uma das posições da defesa montada pelo técnico Fernando Diniz

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