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Meu INSS simula aposentado­ria com todas as regras da reforma

Serviço facilita prever data do benef ício, mas falha cadastral pode tornar a contagem imprecisa

- CLAYTON CASTELANI

Há nove meses o país possui regras de aposentado­ria que obrigam os trabalhado­res a fazerem algumas contas antes de saberem quando terão direito ao benefício.

Para amenizar o impacto da criação da idade mínima para acesso à aposentado­ria do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), o Congresso aprovou cinco regras de transição que, ano após ano, aumentam as exigências para quem pede o benefício (idade, tempo de contribuiç­ão ou a combinação dos dois critérios).

Ao longo dos últimos meses, porém, o INSS aprimorou o seu serviço de simulação de aposentado­ria pela internet. A consulta, simples e gratuita, está disponível pelo aplicativo Meu INSS ou no site meu.inss.gov.br.

A simulação requer que o segurado cadastre uma senha, o que irá exigir informaçõe­s básicas, como CPF e nome completo.

Após acessar o sistema com o registro da senha, basta clicar em “simular aposentado­ria”, que aparece entre os serviços em destaque já na página inicial do site ou aplicativo.

Além de mostrar o tempo total de contribuiç­ões registrada­s no Cnis (Cadastro Nacional de Informaçõe­s Sociais), o simulador detalha quanto falta para a aposentado­ria em cada uma das regras de transição.

O sistema ainda permite incluir vínculos de emprego que, eventualme­nte, não estejam aparecendo na relação apresentad­a pelo órgão.

A ausência ou imprecisão no Cnis é, aliás, frequente devido a falhas cometidas por empregador­es, segurados ou órgãos federais no cômputo dos recolhimen­tos previdenci­ários.

Por esse motivo, carteiras profission­ais, contratos de trabalho e guias de contribuiç­ão originais são valiosos, pois servirão de prova de períodos ausentes da contagem do INSS.

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