Meu INSS simula aposentadoria com todas as regras da reforma
Serviço facilita prever data do benef ício, mas falha cadastral pode tornar a contagem imprecisa
Há nove meses o país possui regras de aposentadoria que obrigam os trabalhadores a fazerem algumas contas antes de saberem quando terão direito ao benefício.
Para amenizar o impacto da criação da idade mínima para acesso à aposentadoria do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), o Congresso aprovou cinco regras de transição que, ano após ano, aumentam as exigências para quem pede o benefício (idade, tempo de contribuição ou a combinação dos dois critérios).
Ao longo dos últimos meses, porém, o INSS aprimorou o seu serviço de simulação de aposentadoria pela internet. A consulta, simples e gratuita, está disponível pelo aplicativo Meu INSS ou no site meu.inss.gov.br.
A simulação requer que o segurado cadastre uma senha, o que irá exigir informações básicas, como CPF e nome completo.
Após acessar o sistema com o registro da senha, basta clicar em “simular aposentadoria”, que aparece entre os serviços em destaque já na página inicial do site ou aplicativo.
Além de mostrar o tempo total de contribuições registradas no Cnis (Cadastro Nacional de Informações Sociais), o simulador detalha quanto falta para a aposentadoria em cada uma das regras de transição.
O sistema ainda permite incluir vínculos de emprego que, eventualmente, não estejam aparecendo na relação apresentada pelo órgão.
A ausência ou imprecisão no Cnis é, aliás, frequente devido a falhas cometidas por empregadores, segurados ou órgãos federais no cômputo dos recolhimentos previdenciários.
Por esse motivo, carteiras profissionais, contratos de trabalho e guias de contribuição originais são valiosos, pois servirão de prova de períodos ausentes da contagem do INSS.
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