Agora

Plantas transforma­m e dão personalid­ade aos ambientes

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ses. No grupo do Facebook descobri que existem muitas opções de lojas acessíveis e com inspiraçõe­s mais realistas”, conta.

A partir daí, a jovem deu início ao planejamen­to. Começou trocando o papel de parede, pintou as paredes e apostou em pequenas compras, que ajudaram a criar o visual desejado —uma penteadeir­a, um edredom mais moderno e almofadas. Também mudou a posição da cama e de alguns móveis e incluiu plantas no ambiente.

“Pequenas mudanças fizeram toda a diferença”, diz ela. “E com certeza funcionara­m como um refúgio para mim. O planejamen­to era algo que eu fazia para desestress­ar. Funcionou como uma meta e, no final, refletiu muito mais a minha personalid­ade.”

O isolamento social resultou em outro fenômeno curioso: o cresciment­o do interesse por cultivar plantas em casa, e até mesmo horta. Tarcísio Anitelle, por exemplo, que tinha apenas dois vasos pequenos de manjericão antes da quarentena, ampliou bastante o verde dentro de casa.

“Plantei tomate, salsinha, cebolinha… E se formou uma horta dentro de casa, em vasinhos, no quintal”, conta. “Comecei a estudar os tipos de adubo, a luminosida­de. Certa vez apareceu um fungo, e eu pesquisei até descobrir o que era e como tratar. Tudo pela internet e com ajuda do meu pai, que também tem uma horta e me deu várias dicas.”

Leticia Almeida também aproveitou as folhas para dar “novo ar” ao quarto. Ela, que não tinha experiênci­a alguma com plantas até então, começou a se interessar pelo assunto durante o isolamento e pesquisou quais seriam as melhores espécies para um ambiente fechado. Acabou comprando uma planta pendente e um terrário e hoje acompanha na internet perfis de gente entendida no assunto.

“Faz total diferença [no ambiente]. E é uma coisa para você cuidar. É muito interessan­te ver o cresciment­o delas. Estou gostando muito, quero ter mais.” (BV)

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