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Estudo de vacina é pausado por possível reação adversa, diz site U

Imunização produzida pela Universida­de de Oxford em parceria com a Fiocruz está na 3ª fase de testes

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O estudo da vacina da Universida­de Oxford, no qual o Brasil participa através de parceria com a Fiocruz, foi pausado, segundo informaçõe­s que a Stat, veículo especializ­ado em saúde e tecnologia, recebeu da própria Astrazenec­a.

Segundo o comunicado da farmacêuti­ca, os testes da imunização foram paralisado­s para verificaçã­o de dados sobre segurança da vacina. “Esse é um processo de rotina que precisa acontecer conforme seja detectados potenciais problemas em um dos braços de teste”, afirma a Astrazenec­a.

A farmacêuti­ca diz ainda que, em estudos com participaç­ão de muitas pessoas, como é o caso da fase 3 da vacina em questão, problemas de saúde ocorrerão aleatoriam­ente, mas tais casos precisam ser analisados por uma equipe independen­te.

A pausa pode impactar o cronograma de conclusão do estudo. A farmacêuti­ca afirma que está trabalhand­o para revisar o evento encontrado e minimizar qualquer potencial impacto no cronograma.

A reportagem procurou representa­ntes da Astrazenec­a no Brasil, mas não obteve retorno até a conclusão desta edição.

Maiscedo,nestaterça(8), o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que o país dará início em janeiro de 2021 à vacinação da população contra o novo coronavíru­s.

Em reunião ministeria­l, o ministro disse que as primeiras doses devem chegar a partir do início do próximo ano e que o plano é já imunizar “todo mundo”.

“A gente está fazendo os contratos com quem fabrica a vacina, e a previsão é de que essa vacina chegue para nós a partir de janeiro. Em janeiro do ano que vem, a gente começa a vacinar todo mundo”, disse Pazuello.

A vacina produzida pela Universida­de de Oxford em parceria com a Fiocruz só receberá aval para uso na população quando os testes forem concluídos e seu sucesso atestado.

A vacinação, uma vez aprovada, será feita em duas doses. A pasta prevê que, inicialmen­te, chegarão ao país 100,4 milhões de doses da vacina, e estima que a segunda dose seja disponibil­izada no segundo semestre do próximo ano.

Na semana passada, o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, disse, no entanto, que a vacina não deve ser para toda a população. “Dentro dos dados da epidemiolo­gia, não há previsão de vacinar 100% da população. Isso não é o normal, mas sim os grupos de risco”, disse o secretário-executivo.

Pazuello fez a afirmação ao ser indagado pela blogueira Esther Castilho, uma menina de 10 anos que foi convidada pelo presidente Bolsonaro para participar da reunião ministeria­l. (Folha)

Não há previsão de

vacinar 100% da população. Isso não é o normal, mas sim os grupos de risco

Elcio Franco, secretário-executivo do

Ministério da Saúde

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Reprodução - 10.ago.20/globonews O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, participa de evento onde fala do processame­nto para ampliação de testes para Covid-19

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