Livre, leve e solto
Leandro Hassum aproveita ‘liberdade contratual’ e aposta em filmes para a Netflix e shows no formato drive-in; ator fala, ainda, de sua saída da Globo
A gente troca aplausos por buzinas e faróis. Cada show é uma experiência nova, mas eu tenho me adaptado bem
Leandro Hassum, sobre show em drive-in
Com seus planos adiados por causa da pandemia do novo coronavírus, Leandro Hassum, 46 anos, procura manter o otimismo em dia e gosta de brincar dizendo que, a partir de janeiro do ano que vem, não terá mais vida social, já que tem muitos projetos em vista.
“Vou ter que andar com uma vara e um soro pendurado no braço, alguns enfermeiros do lado e, se Deus quiser, vacinado contra essa doença maldita”, brinca o humorista.
No último fim de semana, o ator apresentou o “Leandro Hassum Show” em São Paulo e no Rio de Janeiro, em formato drive-in, e conta que tem apostado nesse novo modelo de evento para viajar pelo país com seu espetáculo de comédia stand-up, seguindo os protocolos de segurança.
Desde que deixou a Globo no ano passado, após trabalhar 21 anos na emissora, o comediante afirma estar “seduzido” com as novas possibilidades do mercado, principalmente quando se trata do universo do streaming.
Ele já gravou, por exemplo, o filme “Tudo Bem no Natal que Vem”, sua primeira parceria com a Netflix, que deve estrear no fim do ano. Com diversos projetos simultâneos, Hassum diz que, por enquanto, não quer saber de exclusividade.
“O mercado está muito sedutor. Para quem tem recursos, é muito mais legal estar solto, paquerar e ter relacionamento aberto com todo mundo”, compara. “Graças a Deus estou conseguindo ter esse relacionamento com o streaming, com a TV a cabo, com o cinema e com o teatro. Teoricamente, você consegue se programar mais e passa a escolher o que você quer fazer”, diz.
Tentando adaptar-se ao “novo normal” —expressão, aliás, que ele diz detestar—, Hassum já apresentou seu show drive-in no eixo Riosão Paulo mais de dez vezes e, agora, parte para outras cidades como Curitiba, Salvador, Goiânia e Brasília.
“Não gosto dessa palavra ‘novo’. Tratar os outros bem, se preocupar com o próximo e ter cuidado com a saúde tem que ser o normal”, diz o humorista.
Apesar disso, ele admite que os