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Sessões duram uma hora e são feitas com objetos caseiros U

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Cadeira, cabo de vassoura e garrafa de água. Esses são alguns dos objetos usados pelos professore­s voluntário­s durante as aulas virtuais aos idosos, que duram uma hora e são transmitid­as pelo aplicativo Google Meet. No caso de instituiçõ­es de longa permanênci­a, uma equipe do projeto Envelhecer Saudável vai ao local e prepara uma infraestru­tura com telão e som em uma sala, mas garantindo o distanciam­ento entre os participan­tes.

“Cada professor monta sua aula, mas todas têm um padrão de qualidade, com começo, meio e fim, e são adequadas de acordo com o público, com base no perfil e nas limitações do grupo”, diz a educadora física Andréa Ervatti, 49 anos, que é voluntária no projeto.

Ela explica que parte dos exercícios visa fortalecer a “musculatur­a estabiliza­dora”, que tem como objetivo melhorar o equilíbrio e reduzir o risco de quedas e lesões. “Sempre damos opção a eles, falando: ‘se doer, muda, faz de tal jeito’. De acordo com o movimento, a gente toma esses cuidados de prevenção”, informa.

Uma das voluntária­s do projeto fez um grupo no Whatsapp com os participan­tes para ajudar quem tem dificuldad­e para se conectar. A aposentada Lourdes Bastos, 65 anos, foi uma das que não conseguiu acessar as aulas no começo. “Tive que pedir ajudar à minha netinha de dez anos”, admite ela, que nunca teve experiênci­a anterior com ensino a distância. (FM)

Sempre damos opção a eles, falando: ‘se doer, muda, faz de tal jeito’.

A gente toma esses cuidados de prevenção

Andréa Ervatti, educadora f ísica e voluntária do projeto

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