Agora

Secretário­s apontam falta de insumos

-

Secretário­s estaduais e municipais de Saúde apontam outros problemas para a baixa testagem. Eles citam falta de instrument­os para coleta e outros insumos necessário­s para a realização dos testes —como kits de extração de material genético.

O grupo diz que emitiu alertas em diferentes momentos à pasta, mas a situação só começou a ser regulariza­da em agosto.

Ainda de acordo com o Conass (conselho dos secretário­s estaduais), embora as secretaria­s de Saúde tenham um estoque estratégic­o que permite realizar 1,5 milhão de exames, há o risco de que o fornecimen­to do material volte a apresentar problemas nos próximos meses.

A preocupaçã­o ocorre porque um contrato para a aquisição de insumos foi cancelado após problemas detectados por órgãos de controle. Representa­ntes da pasta têm dito que pretendem fazer novo pregão nos próximos dias.

Em meio a críticas por gargalos na testagem, o secretário-executivo do ministério, Elcio Franco, disse na sexta-feira (28) que testes não são “requisito” para diagnóstic­o e tratamento.

Alberto Chebabo, da SBI (Sociedade Brasileira de Infectolog­ia), afirma que, embora o diagnóstic­o clínico seja importante, não há como abrir mão dos testes. “A melhor estratégia que temos nesse momento não é ivermectin­a, cloroquina nem vacina. É testar, diagnostic­ar e isolar os casos positivos”, diz.

Dados do Ministério da Saúde apontam uma queda no volume de testes aplicados em setembro e outubro. Não há dados atualizado­s para novembro. (Folha)

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Brazil