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Caciques perdem e PT ganha respiro na Grande São Paulo Centrão tenta adiar decisão sobre reeleição Só aliança ampla vence Bolsonaro, diz Ciro Gomes

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MOGI DAS CRUZES (SP) A região metropolit­ana de São Paulo presenciou neste domingo (29) a derrota de quadros políticos históricos. Foi o caso de Valdemar Costa Neto (PL), em Mogi das Cruzes, e de Fernando

Fernandes (PSDB), em Taboão da Serra. Já em Diadema, com José de Filippi, o PT obteve a única vitória da estratégia de apostar na candidatur­a de ex-prefeitos.

Nessas três cidades não houve reeleição e sucessão nas prefeitura­s, um cenário que fugiu à regra da maioria dos 39 municípios da Grande São Paulo.

Dos 22 prefeitos que tentaram a reeleição, sem contar a capital paulista, 14 foram reeleitos.

Em Taboão da Serra, na disputa mais acirrada de domingo, o deputado estadual e empresário do setor imobiliári­o Aprigio da Silva (Podemos) foi eleito com 50,63% do eleitorado, encerrando a dinastia de Fernando Fernandes (PSDB).

A diferença foi de 1.695 votos em relação ao sucessor do tucano, Daniel Bogalho (PSDB), que teve 49,37%. (Folha)

BRASÍLIA Certos de que Rodrigo Maia (DEM-RJ) tentará ser reconduzid­o à presidênci­a da Câmara dos Deputados, integrante­s do centrão alimentam a expectativ­a de que o STF (Supremo Tribunal Federal) adie para 2021 a análise da ação que pode abrir a brecha para a tentativa de nova reeleição do deputado.

O ministro Gilmar Mendes (STF) enviou para a pauta do plenário virtual nesta quarta-feira (25) a ação que trata do assunto. No plenário virtual, dentro de um prazo aberto pelo tribunal, cada ministro pode a qualquer momento publicar o seu voto, sem que isso seja feito diante dos colegas no plenário físico.

Hoje a reeleição para os comandos da Câmara e do Senado é vetada. Segundo as regras, tanto Maia como Davi Alcolumbre (DEM-AP), presidente do Senado, não podem ser reconduzid­os aos cargos. (Folha)

EM 2022 O ex-governador do Ceará e ex-ministro Ciro Gomes (PDT) afirmou nesta terça-feira (1) que o Brasil precisa de uma aliança de centro-esquerda e centro-direita para fazer frente ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nas eleições de 2022. “Mais do que viável, acho necessária [essa aliança]”, disse. Para Ciro, a esquerda precisa formar uma aliança com a política de centro para chegar com mais chances. (UOL)

Resultado aponta desejo de renovação e alternativ­as que não deram resultado

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