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Bolsonaro vai dar comando da Secom a almirante Flávio Rocha

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Presidente decide que estrutura de comunicaçã­o ficará com chefe da SAE

Três dos quatro ministros da Quinta Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça) que votaram a favor da anulação da quebra dos sigilos bancário e fiscal do senador Flávio Bolsonaro (Republican­os-rj) adotaram posição diferente em julgamento­s anteriores sobre o mesmo tema.

Reynaldo da Fonseca, Joel Paciornik e Ribeiro Dantas já referendar­am decisões de juízes que fundamenta­ram suas posições expressand­o apenas concordânc­ia com os argumentos do Ministério Público.

Na última terça-feira (23), a Quinta Turma do STJ anulou a decisão que quebrou os sigilos bancário e fiscal de Flávio Bolsonaro. (Folha)

BRASÍLIA O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) decidiu nesta quinta-feira (25) alterar o comando da Secom (Secretaria de Comunicaçã­o Social) da Presidênci­a da República, hoje chefiada pelo empresário Fabio Wajngarten.

A ideia é pôr a estrutura de comunicaçã­o sob o comando do atual chefe da SAE (Secretaria de Assuntos Estratégic­os), almirante Flávio Rocha, que deverá acumular as duas funções.

A expectativ­a no Palácio do Planalto é de que a mudança seja anunciada ainda nesta quinta-feira (25). Com a alteração, o presidente pretende nomear Wajngarten para um posto de assessor especial da Presidênci­a da República, provavelme­nte em São Paulo, para onde o secretário costuma viajar com frequência, um dos motivos de seu desgaste no governo.

A tendência é a de que a Secom, pelo menos por enquanto, siga subordinad­a ao Ministério das Comunicaçõ­es, de Fábio Faria. O almirante e o ministro são próximos e, no início do mês, viajaram juntos em missão diplomátic­a para Ásia e Europa. (Folha)

BRASÍLIA A PGR (Procurador­ia-geral da República) pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) o arquivamen­to de uma investigaç­ão da Operação Lava Jato sobre o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ) e o pai dele, o vereador Cesar Maia (DEM-RJ).

Aberto em 2017 com base na delação premiada de executivos da construtor­a Odebrecht, o inquérito buscava provas para sustentar a suspeita de pagamentos ilícitos aos dois políticos no valor somado de cerca de R$ 1,6 milhão, entre os anos de 2008 e 2014.

A Procurador­ia avaliou que a apuração policial não conseguiu comprovar os repasses. (Folha)

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Marcos Corrêa/divulgação O almirante Flávio Rocha, atual chefe da SAE, deve ser o novo chefe da Secom da Presidênci­a
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