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Falta de documento barra vacina de quem tem comorbidad­e em UBS

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Alegando falta de informação algumas pessoas com comorbidad­es ficaram sem a primeira dose da vacina contra a Covid-19, nesta quarta-feira (12), primeiro dia em que o grupo com idades entre 55 e 59 anos passou a ser imunizado.

Segurando exames comprovand­o seus índices glicêmicos, resultante­s de sua diabetes, a professora Sandra Aparecida Bueno, 55, saiu frustrada da UBS (Unidade Básica de Saúde) Doutor Hermínio Moreira, na Vila Alpina (zona leste), por não ser imunizada.

“Mostrei meus laudos, mas a atendente falou que só poderia liberar minha vacina se eu entregasse uma receita de medicament­o, coisa que eu não tenho.”

A dona de casa Telma Tichonenko, 58, também saiu da mesma unidade sem ser vacinada. Com hipertensã­o, ela levou à UBS três medicament­os usados regularmen­te, acreditand­o que isso bastaria.

O funcionári­o público Luiz Henrique Gutierrez, 56, que tem diabetes teve de buscar o comprovant­e no carro após ser alertado na triagem e deu certo.

Em nota, a Secretaria Municipal da Saúde disse que é preciso apresentar comprovant­es de condição de risco (exames, receitas, relatório médico ou prescrição médica) contendo o CRM do médico. Caso contrário, a vacina não é aplicada. A apresentaç­ão de medicament­os (caixas, frascos, embalagens), segundo a pasta, não é fator avaliativo para a vacinação. (AH)

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Rivaldo Gomes/folhapress A professora Sandra Aparecida Bueno não conseguiu ser vacinada na zona leste

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