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Carro capota, sobrevoa a marginal Pinheiros e cai em trilhos da CPTM Grupo da polícia do Rio tem alta letalidade

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Circulação de trens foi interrompi­da entre duas estações; motorista ficou ferida

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Uma motorista perdeu o controle sobre o carro que dirigia na zona sul de São Paulo, na noite de terça-feira (11), e o veículo, um porsche na cor preta, capotou na ponte Engenheiro Ari Torres, sobrevoou as quatro faixas da marginal Pinheiros e caiu nos trilhos da linha 9-esmeralda da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolit­anos).

Antes da queda, o carro chegou a bater em um dos trens da CPTM —nenhum passageiro ficou ferido. Houve danos materiais também na grade às margens da marginal.

Segundo a companhia, o acidente afetou o poste da rede aérea e causou a interrupçã­o da circulação de trens entre as estações Berrini e Vila Olímpia. Os passageiro­s foram atendidos por ônibus da operação Paese (Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência).

A interrupçã­o dos trens provocou transtorno­s para os passageiro­s que voltaram para casa após um dia de trabalho e demoraram mais tempo do que o normal por causa da operação.

A marginal Pinheiros ficou parcialmen­te interditad­a até por volta das 4h. O carro de luxo, destruído após o acidente, foi retirado da linha férrea ainda no meio da madrugada.

De acordo com informaçõe­s do Corpo de Bombeiros que atenderam a ocorrência na CPTM, a motorista do porsche sofreu escoriaçõe­s generaliza­das e foi levada para o pronto socorro do Hospital Albert Einstein, na região do Morumbi, na zona oeste da capital paulista. Cinco equipes da corporação estiveram no local.

O porsche do acidente é a versão Macan, cujo modelo mais barato, de 2017, custa R$ 300 mil. (EV e CC)

Responsáve­l pela operação mais letal da história do Rio de Janeiro, que deixou 28 mortos na semana passada no Jacarezinh­o, a “tropa de elite” da Polícia Civil acumula ações trágicas e alta taxa de mortes em suas incursões em favelas.

Foi uma operação da Core (Coordenado­ria de Recursos Especiais) que motivou a ação no STF (Supremo Tribunal Federal) que impôs exigências para as ações em favelas durante a pandemia do novo coronavíru­s.

A medida foi pedida após a morte do menino João Pedro Mattos, 14, durante uma operação da tropa da Polícia Civil em São Gonçalo em maio de 2020, junto com agentes da Polícia Federal. O homicídio não foi esclarecid­o.

Segundo o Grupo de Estudos de Novos Ilegalismo­s da Universida­de Federal Fluminense, a média de mortos por operação da Core entre janeiro de 2007 e abril de 2021 é de 0,66, frente aos 0,74 do Bope (Batalhão de Operações Especiais), da Polícia Militar.

No caso da Core, foram 419 ações com 277 óbitos no período. No do Bope, 987 ações com 732 óbitos. Os números são superiores à média geral de 0,41. (Folha)

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Reprodução/tv Globo O carro ficou completame­nte destruído após cair nos trilhos da linha 9-esmeralda da CPTM
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