Secretaria quer evitar evasão com volta às aulas
As aulas presenciais voltam a ser obrigatórias nas 5.200 escolas estaduais e particulares de São Paulo a partir desta segunda (18).
As municipais permanecem com o formato presencial facultativo aos alunos.
A presença é obrigatória sob o risco de reprovação por faltas. As exceções são os estudantes pertencentes ao grupo de risco, com mais de 12 anos, que não tenham completado o ciclo vacinal contra Covid-19; jovens gestantes e puérperas; menores de 12 anos pertencentes ao grupo de risco; e estudantes com condição de saúde de maior fragilidade à Covid, mesmo com o ciclo vacinal completo, mas comprovada com prescrição médica para permanecer em atividades remotas.
O chefe de gabinete da Secretaria de Estado da
Educação, Henrique Pimentel, disse que um dos motivos para a obrigatoriedade passar a valer a quase um bimestre do final do ano letivo é o combate à evasão escolar. “Sempre falamos que nada substitui a aula presencial e que qualquer dia de escola aberta já é uma vitória. Estamos vivendo um abismo educacional, temos alunos no sexto ano que não estão alfabetizados e acabaram ficando muito defasados.”
Os protocolos sanitários, como o distanciamento de 1 metro entre as pessoas, uso obrigatório de máscara e álcool em gel ainda serão mantidos até o final de outubro, assim como o esquema de revezamento planejado por cada escola, de acordo com a capacidade física. Hoje, as escolas que não têm espaço suficiente para manter o distanciamento de 1 metro entre os alunos, funcionam em esquema de revezamento de turmas.
A partir de 3 de novembro, novas mudanças passarão a ser implementadas, como a não obrigatoriedade do distanciamento de 1 metro e o fim do revezamento entre os alunos.